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Caso fusão saia do papel, PP e União Brasil comandariam Congresso

Superpartido do Centrão, produto da união das legendas, teria as maiores bancadas da Câmara e do Senado

atualizado

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Deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara - Metrópoles
1 de 1 Deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Com a conclusão do primeiro turno das eleições, o União Brasil e o PP deverão dar prosseguimento, nos próximos dias, às tratativas pela fusão das legendas, que pode resultar na bancada mais numerosa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Considerando os resultados desse domingo (2/10), o União Brasil elegeu 59 deputados (oito a mais que em 2018), enquanto o PP teve 47 candidatos eleitos para a Câmara – 11 a menos que há quatro anos. Somadas, as legendas terão, a partir de 2023, 106 parlamentares compondo uma eventual bancada.

A fusão colocaria o superpartido à frente do PL, do presidente Jair Bolsonaro, que concentra, até o momento, o maior número de representantes na Casa, com 99 deputados. Desta forma, o Centrão, encabeçado por Arthur Lira (PP-AL, foto em destaque), voltaria a ditar o ritmo da Câmara.

No Senado, o partido produto da fusão da siglas do Centrão resultaria em uma bancada com 21 senadores: 7 a mais do que o PL que, com as eleições deste ano, passará a ser o mais numeroso em números de eleitos no próximo mandato. 

Jogo virou

Conforme mostrou a coluna Guilherme Amado, a expectativa é de que o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, pressione Arthur Lira, representante do PP, nas discussões sobre a fusão. Isso porque da última vez em que estiveram juntos era o partido de Lira que concentrava maior número de deputados eleitos.

Agora, Rueda ganha força para pleitear, por exemplo, a presidência do novo partido que seria criado a partir da fusão. E, também, o comando de diretórios estaduais estratégicos.

Quando houve a fusão do PSL com o DEM, que originou o União, Rueda, então no PSL, negociou para que a presidência da nova legenda ficasse com o aliado Luciano Bivar, então presidente do PSL. A soma dos recursos do PSL e do DEM ajudou a fazer com que o União superasse o PP na eleição deste ano.

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