Cármen Lúcia pede que artistas não sejam coagidos por opinião política
Em sessão do TSE, a ministra declarou que, “a 10 dias das eleições, a arte não pode ser cerceada em sua liberdade de expressão”
atualizado
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Durante sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (22/9), a ministra Cármen Lúcia fez um apelo pela classe artística brasileira. Após uma série de votações sobre propagandas irregulares, fake news e desinformação, ela usou o plenário para pedir que os artistas sejam respeitados em meio ao período eleitoral.
“A arte é a salvação da humanidade. Não é possível que, a poucos dias das eleições, artistas sejam ameaçados e censurados. A arte brasileira é reconhecida e não pode, por causa de um período eleitoral, ser cerceada em sua liberdade de expressão”, afirmou.
A ministra ainda enfatizou que “a democracia é incompatível com a violência. “Esperamos uma eleição com paz e liberdade para exposição de ideais”, disse.
O presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, concordou com a ministra, e completou: “O desrespeito aos artistas, à opinião, é um desrespeito ao patrimônio cultural histórico do país. Esse desrespeito não será tolerado pela Justiça Eleitoral”, ratificou.
Moraes ainda ressaltou que a coação moral que tem ocorrido faz parte de uma “ação dessas covardes milícias digitais”. “São os corajosos virtualmente e covardes pessoalmente. Se escondem no anonimato”, completou.
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