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Bolsonaro, Tebet e Haddad lideram ranking de gastos com pesquisas

Quatro candidatos destinaram mais de R$ 1 milhão para pesquisas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

atualizado

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Bolsonaro, Tebet e Haddad são os três candidatos que mais gastaram com pesquisas eleitorais
1 de 1 Bolsonaro, Tebet e Haddad são os três candidatos que mais gastaram com pesquisas eleitorais - Foto: null

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) é a que mais tem gastado com pesquisas eleitorais, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O atual chefe do Executivo federal e candidato à reeleição pagou, até segunda-feira (26/9), R$ 2,2 milhões em sondagens eleitorais. Bolsonaro contratou a Cota Pesquisas de Mercado e de Opinião Pública por R$ 1,7 milhão, e o Ibespe Estudos e Marketing por R$ 500 mil.

Os dados constam na plataforma Divulgacand, do TSE, e foram compilados pela reportagem na segunda-feira (26/9).

Atrás de Bolsonaro, está a também candidata a presidente da República Simone Tebet (MDB), com R$ 2,044 milhões contratados em pesquisas eleitorais. O valor foi destinado à APPC Análise, Pesquisa, Publicidade, Consultoria e Marketing.

Na sequência, estão Fernando Haddad (PT), com R$ 1,997 milhão em pesquisas eleitorais, e Rodrigo Garcia (PSDB), que investiu R$ 1,541 milhão. Ambos são candidatos ao governo de São Paulo.

O Metrópoles procurou a equipe de campanha dos quatro candidatos, mas nenhuma se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Confira o top 15:

Entre os presidenciáveis, apenas as campanhas de Bolsonaro, Tebet e Ciro Gomes (PDT) gastaram com pesquisa eleitoral. O pedetista é o 12º do ranking geral, com R$ 297,4 mil contratados em testes.

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Pesquisas

Conforme revelou o Metrópoles, a campanha e a militância do presidente Jair Bolsonaro se mostram cada vez mais apreensivas com o desempenho do candidato à reeleição nas pesquisas eleitorais de maior credibilidade, o que leva a um aumento do tom dos ataques às sondagens e à Justiça Eleitoral.

O próprio Bolsonaro abandonou um período de trégua sobre o assunto “fraude nas urnas” ao dizer, em entrevista ao SBT no último dia 18 de setembro, que espera vencer a eleição já no dia 2 de outubro, com 60% dos votos. “Pelas minhas andanças pelo Brasil, em especial nos últimos dois meses, se nós não ganharmos no primeiro turno, algo de anormal aconteceu dentro do TSE”, afirmou.

Contudo, o cenário descrito pelo presidente é distante do que apontam as pesquisas.

Pesquisa divulgada pelo Instituto Ipec na segunda-feira indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto no primeiro turno das eleições, ante 31% de Bolsonaro. O resultado do levantamento representa uma estabilidade entre os dois primeiros colocados em relação à última sondagem, divulgada em 19 de setembro. Antes, Lula aparecia com 47%, enquanto Bolsonaro tinha 31%.

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