metropoles.com

Bolsonaro sobre Lula: “Se eleito, não vai ter o apoio do Congresso”

Atual titular do Palácio do Planalto disse que, em eventual segundo mandato, aprovará medidas de governo com mais “rapidez” e “efetividade”

atualizado

Compartilhar notícia

Fábio Vieira/Metrópoles
Jair-Bolsonaro-Congresso-Aco-Brasil-2022-5 (1)
1 de 1 Jair-Bolsonaro-Congresso-Aco-Brasil-2022-5 (1) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (11/10) que, caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito titular do Palácio do Planalto, o petista não terá o apoio do Congresso Nacional para aprovar medidas de governo.

Bolsonaro e Lula vão disputar o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro. O petista liderou o primeiro turno do pleito, com 48,43% dos votos, contra 43,20% do atual presidente.

Durante conversa com a imprensa em Santa Catarina, o chefe do Executivo federal afirmou que a próxima legislatura do Congresso será de “centro-direita”, o que, segundo ele, contribuirá para um eventual segundo mandato.

“Após o primeiro turno, a grande maioria da Câmara e do Senado passou para o ‘centro-direita’. Ou seja, o caminho está asfaltado para eu, caso eleito, aprovar com mais rapidez e efetividade as propostas para o bem do nosso Brasil. O outro lado, se chegar, não vai ter o apoio da Câmara nem do Senado”, declarou Bolsonaro.

14 imagens
Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
1 de 14

Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
2 de 14

Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 14

Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 14

Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

Getty Images
5 de 14

Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 14

Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 14

A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

JP Rodrigues/Metrópoles
8 de 14

Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

Daniel Ferreira/Metrópoles
9 de 14

Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 14

É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
11 de 14

Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
12 de 14

Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
13 de 14

Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
14 de 14

De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

Maior bancada no Senado

Com o resultado das eleições de 2 de outubro, o Partido Liberal, sigla do presidente, emplacou oito senadores no Parlamento brasileiro e terá a maior bancada da Casa em 2023, tendo 14 cadeiras das 81. Antes, o partido contava com seis senadores.

Entre os novos eleitos, estão: Magno Malta (ES), Wilder Morais (GO), Rogério Marinho (RN), Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC), Marcos Pontes (SP). Os demais, Wellington Fagundes (MT) e Romário (RJ), são fruto de reeleição.

Veja o número por partidos:

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?