metropoles.com

Bolsonaro sinaliza que começará campanha pelo segundo turno por Minas

Presidente disse que agenda não está totalmente definida, mas que compromissos devem estar concentrados na Região Sudeste

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
WhatsApp Image 2022-10-02 at 23.09.48
1 de 1 WhatsApp Image 2022-10-02 at 23.09.48 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite deste domingo (2/10) que sua campanha rumo ao segundo turno ainda não está totalmente definida, mas sinalizou que os atos políticos devem começar por Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país. Até as 23h20 deste domingo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha conquistado 48,27% dos votos válidos em Minas, contra 43,61% de Bolsonaro.

“Já marquei a primeira reunião em Belo Horizonte. […] Amanhã fico em Brasília. Na terça, já existe a possibilidade de sair”, afirmou o candidato durante conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, após o final da apuração do primeiro turno.

Segundo o presidente, sua campanha atuará de forma especial na Região Sudeste, em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “Essa votação perdida é que a gente vai buscar recuperar nesses três testados que são os três maiores colégios eleitorais do Brasil”, declarou.

7 imagens
Apoiadores receberam o presidente no cercadinho do Palácio da Alvorada
Presidente Bolsonaro fala com a imprensa após a apuração das Eleições 2022
Candidato à reeleição vai ao segundo turno com o ex-presidente Lula
Bolsonaro vai explorar rejeição a Lula em MG, SP, RJ e BA
Segundo turno ocorre em 30 de outubro
1 de 7

Bolsonaro deu entrevista após o resultado do primeiro turno

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 7

Apoiadores receberam o presidente no cercadinho do Palácio da Alvorada

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 7

Presidente Bolsonaro fala com a imprensa após a apuração das Eleições 2022

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 7

Candidato à reeleição vai ao segundo turno com o ex-presidente Lula

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 7

Bolsonaro vai explorar rejeição a Lula em MG, SP, RJ e BA

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 7

Segundo turno ocorre em 30 de outubro

Igo Estrela/Metrópoles
7 de 7

Jair e Flávio Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles

É a primeira declaração do atual titular do Palácio do Planalto, que tenta a reeleição ao cargo, desde o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que a disputa presidencial será definida em segundo turno.

Até as 22h53, Lula tinha 48,32% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro acumulava 43,29%. Pelo resultado, os dois não poderiam mais ser alcançados pelos adversários nem conseguir mais de 50% dos votos, o que garantiria uma vitória em 1º turno.

14 imagens
Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
1 de 14

Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
2 de 14

Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 14

Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 14

Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

Getty Images
5 de 14

Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 14

Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 14

A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

JP Rodrigues/Metrópoles
8 de 14

Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

Daniel Ferreira/Metrópoles
9 de 14

Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 14

É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
11 de 14

Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
12 de 14

Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
13 de 14

Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
14 de 14

De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

“Vontade de mudar”

Na conversa com a imprensa, Bolsonaro disse que o resultado do primeiro turno reflete uma “vontade de mudar por parte da população”.

“Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos. Em especial, da cesta básica. Entendo que há uma vontade de mudar por parte da população, mas tem certas mudanças que podem vir para pior”, disse.

“Temos um segundo turno pela frente onde tudo passa a ser igual, o tempo [de propaganda] para cada lado passa a ser igual. E vamos agora mostrar melhor para a população brasileira, em especial a classe mais afetada, que é consequência da política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’, de uma guerra lá fora, de uma crise ideológica também”, disse Bolsonaro.

Questionado por jornalistas, o candidato à reeleição disse que continuará participando de sabatinas e debates presidenciais. Desde o início da campanha, Bolsonaro foi a três debates e a outras quatro sabatinas.

“A gente vai continuar participando desses eventos para a gente convencer as pessoas qual é o melhor lado para eles”, afirmou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?