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- Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), passou a manhã desta quarta-feira (17/8) gravando programas para a campanha eleitoral em um estúdio do Partido Liberal, no Lago Sul, em Brasília (DF).
No local, também esteve presente o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro.
A campanha eleitoral começou oficialmente na terça-feira (16/8). Em 26 de agosto, tem início o horário eleitoral gratuito na rádio e na televisão, que vai até 30 de setembro para os candidatos que concorrem ao primeiro turno.
Com três partidos em sua coligação (PL, Progressistas e Republicanos), Bolsonaro terá direito a 2 minutos e 40 segundos, além de 6 inserções diárias.
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022
Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair
JP Rodrigues/Metrópoles
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos
Instagram/Reprodução
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente
Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros
Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto
Igo Estrela/Metrópoles
Última pesquisa
A nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta, aponta que o pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil, no último dia 9, não teve impacto positivo relevante para Bolsonaro. Na pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos entrevistados, o presidente oscilou um ponto percentual para cima em relação ao levantamento do início do mês, portanto dentro da margem de erro de dois pontos, marcando 33% das intenções de voto. Lula (PT) também oscilou um ponto para cima, chegando a 45%.
Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa da Quaest mostra que Ciro Gomes (PDT) também oscilou um ponto para cima, na comparação com o último levantamento, marcando 6% das intenções de voto, o mesmo que Simone Tebet (MDB), que também registrou oscilação positiva de 1% e chegou a 3%. Pablo Marçal (PROS) e André Janones (Avante) deixaram a disputa ao Planalto.
Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Felipe d’Ávila (NOVO), Soraya Thronicke (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) não pontuaram. Eleitores indecisos são 6%, mesmo percentual dos que pretendem votar nulo.
Em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a Quaest mostra que 51% das pessoas votariam no petista contra 38% que votariam no atual presidente.
A pesquisa fez 2 mil entrevistas pessoais com brasileiros a partir de 16 anos, entre 11 a 14 de agosto. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.