metropoles.com

Bolsonaro, Michelle e Damares recebem evangélicas em culto no Alvorada

Em aceno ao eleitorado feminino, presidente tenta reverter rejeição entre mulheres. Em debate, candidato à reeleição atacou uma jornalista

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Redes sociais
culto-alvorada 2
1 de 1 culto-alvorada 2 - Foto: Reprodução/Redes sociais

A um mês das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam, na tarde desta terça-feira (30/8), cerca de 60 mulheres evangélicas. O encontro foi realizado no Palácio da Alvorada e teve diversos momentos de oração.

O culto foi articulado pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A ministra da pasta, Cristiane Britto, e Damares Alves (Republicanos), que chefiou o ministério e hoje é candidata ao Senado pelo Distrito Federal, estiveram presentes. A agenda teve início às 17h30 e foi encerrada por volta das 20h, seguida de uma confraternização.

O evento de campanha é uma tentativa do atual mandatário da República para reverter a rejeição entre o eleitorado feminino em busca da reeleição. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em julho, Bolsonaro tem 27% de intenções de voto entre as mulheres.

O encontro com religiosas também foi promovido dois dias após o primeiro debate entre presidenciáveis, na Band. Na ocasião, Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, e fez uma série de declarações contra as mulheres. A atitude do presidente é considerada pela campanha como um “erro grave”. Porém, pastoras que participaram do encontro desta terça afirmaram que a reunião já estava marcada há mais de uma semana.

O culto não teve transmissão oficial, mas algumas convidadas compartilharam trechos de discursos em suas redes sociais. Em uma delas, a primeira-dama falou que o momento é de uma “guerra espiritual”. “Não estamos aqui por poder, não estamos aqui por status. Estamos para cumprir uma missão proposta pelo Senhor”, pregou Michelle.

14 imagens
Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
1 de 14

Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
2 de 14

Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 14

Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 14

Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

Getty Images
5 de 14

Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 14

Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 14

A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

JP Rodrigues/Metrópoles
8 de 14

Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

Daniel Ferreira/Metrópoles
9 de 14

Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 14

É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
11 de 14

Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
12 de 14

Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
13 de 14

Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
14 de 14

De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

Michelle em inserção

Também nesta terça, e pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral, a primeira-dama Michelle Bolsonaro apareceu em uma inserção política para a reeleição do marido. Na peça, Michelle afirma estar construindo “um Brasil para elas, com elas e por elas”.

O vídeo ainda cita a transposição do Rio são Francisco, no Nordeste, enquanto ela fala sobre a “mulher sertaneja”, em um aceno a outro eleitorado da região, onde Bolsonaro também enfrenta resistência.

“A água chegou ao sertão, trouxe vida, alegria e esperança. A mulher sertaneja, que carregava lata d’água na cabeça, agora pode usar a sua força para voltar à escola ou para tirar o alimento que está brotando na terra. Tem mais tempo para ficar com a família, com os filhos e viver uma nova vida”, disse em um trecho da inserção.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?