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Bolsonaro fala em “importância” da escolha e ataca Lula: “Picareta”

Em primeira live como candidato, presidente ressaltou que população precisa comparar seu governo com gestões anteriores a sua

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1 de 1 Live - Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar da importância da escolha nas eleições deste ano. Durante sua tradicional live semanal, a primeira como candidato oficial à reeleição, ele ressaltou que a população precisa “comparar” seu governo com gestões anteriores. Bolsonaro tem pregado que sua administração tem um bom desempenho, apesar da pandemia de coronavírus.

“A escolha é importante. Hoje em dia, pelo o que tem pela frente, se tem dois nomes. Você tem que achar qual é que vai fazer melhor o seu país, mas faça comparações”, declarou.

“Quem critica o meu governo no tocante à inflação que teve — não vou negar isso daí — tem que levar em conta a pandemia. Tem que dizer que eu não defendi o ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’. A esquerda defendeu, Lula defendeu, governadores do PT defenderam”, acrescentou o presidente.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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Bolsonaro chama Lula de “picareta”

Na transmissão ao vivo desta quinta, Bolsonaro ainda voltou a criticar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário político nas eleições presidenciais. O atual titular do Palácio do Planalto comentava a carta em defesa da democracia que, na semana passada, mobilizou diversos atos pelo país. O presidente tem minimizado o documento e o chamado de “cartinha”.

O chefe do Executivo federal falava de pessoas que foram presas em países que têm um regime comunista após lutarem por liberdade e democracia, quando atacou o petista.

“Um cara que disputa uma eleição, já foi presidente do Brasil por oito anos, não fala nada sobre isso. Com toda a certeza ele defende essas penas de prisão naquele país. Lá não existe liberdade. E vai um picareta desses assinar um manifesto pela democracia. E tem gente que acredita nesse manifesto pela democracia”, atacou Bolsonaro.

Aceno ao eleitorado feminino

Durante a live, o candidato à reeleição buscou acenar ao eleitorado feminino. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em julho, a rejeição do presidente entre as mulheres é de 54%. No mês anterior, o percentual era de 61%.

O atual titular do Palácio do Planalto tem sido aconselhado pela seu comitê de campanha a exaltar as mulheres em agendas realizadas pelo país para reverter a rejeição. O grupo é coordenado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente.

Durante a transmissão ao vivo nas redes sociais, o candidato à reeleição disse que das 370 mil pessoas que receberam títulos de terra do governo, 90% são mulheres.

“Então, nós preferimos dar o título [de terra] para as mulheres. Isso parte também da Tereza Cristina, nossa [ex] ministra, que agora é candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul; vem também do Geraldo Mello, que é o presidente do Incra. Porque nós entendemos que a propriedade, aquele papel, fica melhor com a mulher. Com a mulher vai ser muito mais difícil  de ser vendida, negociada essa propriedade. E ela vai zelar aquilo e vai ficar com a sua família de verdade”, afirmou.

O presidente também lembrou que das 20 milhões de famílias que recebem o Auxílio Brasil, 15 milhões são comandadas por mulheres. “Entre o casal, a gente prefere dar os recursos para a mulher, porque ela sabe melhor usar esse dinheiro. O homem nem sempre sabe usar corretamente esse dinheiro”, acrescentou Bolsonaro.

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