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Bolsonaro em comício na Bahia: “O mundo sem o Brasil passa fome”

Em primeira visita ao Nordeste desde o início da campanha, o presidente disse que democracia se faz com “voto transparente”

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Bolsonaro na Bahia
1 de 1 Bolsonaro na Bahia - Foto: Reprodução

Em mais um dia de campanha pela reeleição ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu o estado da Bahia para realizar o segundo comício eleitoral, neste sábado (27/8). Em seu discurso, que durou aproximadamente 10 minutos, o mandatário da República disse que “o mundo sem o Brasil passa fome”.

“Passamos momentos difíceis com a pandemia e com a guerra, mas o Brasil emergiu. Hoje os seus números da economia são os melhores do mundo. E cada vez mais o mundo olha para nós. O mundo sem o Brasil passa fome”, disse o chefe do Executivo nacional em sua primeira visita ao Nordeste desde o início da campanha.

O presidente ainda afirmou que olhou “e muito” para os mais humildes, um dia após dizer que “não existe fome para valer no Brasil”.

“Vocês sabem que nós também olhamos, e muito, para os mais humildes, para os mais pobres”, falou na Bahia.

Ao defender a chamada “pauta de costumes”, contra a ideologia de gênero, a legalização do aborto e a liberação das drogas, Bolsonaro disse que seu principal adversário político, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “é candidato da Globo”.

O presidente ainda voltou a falar em “voto transparente e confiável”. Disse também que não irá admitir “qualquer ação contra a democracia e a liberdade”.

“Nós somos da paz, somos do bem, mas somos guerreiros também, e tudo faremos contra aqueles que querem roubar a nossa democracia. A democracia se faz no voto, no voto transparente, no voto confiável, na confiança do que o seu povo quer”, declarou.

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O candidato do PL foi recepcionado por centenas de simpatizantes que vestiam a camisa do Brasil e seguravam bandeiras do país
Ao lado de João Roma, Bolsonaro interrompeu a motociata em frente a um posto de gasolina para saudar apoiadores
Apoiadores ocuparam o estacionamento do Estádio Lomanto Júnior para acompanhar o discurso do presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro ao lado de aliados durante a execução do hino nacional brasileiro
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Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comandou uma motociata após se reunir com lideranças políticas da Bahia

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O candidato do PL foi recepcionado por centenas de simpatizantes que vestiam a camisa do Brasil e seguravam bandeiras do país

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Ao lado de João Roma, Bolsonaro interrompeu a motociata em frente a um posto de gasolina para saudar apoiadores

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Apoiadores ocuparam o estacionamento do Estádio Lomanto Júnior para acompanhar o discurso do presidente Jair Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro ao lado de aliados durante a execução do hino nacional brasileiro

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Comício na Bahia

Ao lado d0 seu vice, general Walter Braga Netto, (PL), e de João Roma (PL), ex-ministro que tenta se eleger governador do estado, Bolsonaro chegou a Vitória da Conquista, município baiano, ainda na manhã deste sábado (27/8). Ao desembarcar no aeroporto da região, o titular do Planalto foi recepcionado por apoiadores que vestiam a camisa do Brasil e seguravam bandeiras do país.

Centenas de simpatizantes também foram às ruas cumprimentar o presidente ao longo do trajeto. O atual mandatário da República ainda comandou motociata e escolheu o estacionamento do Estádio Lomanto Júnior para discursar a apoiadores.

Antes de Bolsonaro se pronunciar, o locutor do evento chegou a defender o chamado “tratamento precoce”, afirmando, equivocadamente, que medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 “salvaram milhares de vidas”.

A escolha do estado revela a intenção do chefe do Executivo federal em reverter o cenário de rejeição na Bahia. Pesquisa Ipec divulgada nessa sexta-feira (26/8) apontou que o presidente Jair Bolsonaro tem 20% das intenções de voto dos baianos, contra 61% de Luiz Inácio Lula da Silva.

Na mesma linha, pesquisa do Instituto Datafolha mostrou o petista com 61% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 20% no estado.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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