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Bolsonaro em BH: “Pesquisas apontam empate técnico, mas já viramos”

Presidente reuniu-se com prefeitos na capital e anunciou que o governador Romeu Zema é o novo coordenador da campanha em Minas Gerais

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Bruno Hannelt
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1 de 1 bolsonaro-mh Médio - Foto: Bruno Hannelt

Em sua terceira visita a Belo Horizonte (MG) em menos de duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu, nesta sexta-feira (14/10), com integrantes da Associação Mineira dos Municípios (AMM). Estiveram presentes no evento deputados, prefeitos e vereadores, que listaram uma série de demandas da região ao candidato à reeleição.

A campanha do atual titular do Palácio do Planalto tem investido na articulação com prefeitos para conquistar votos “fora da bolha”. Segundo a AMM, 682 prefeitos participaram do evento desta sexta.

Ao discursar Bolsonaro voltou a defender pautas conservadoras, se posicionando de forma contrária ao aborto e à liberação das drogas. Ele reiterou não acreditar em levantamentos de intenção de voto. De acordo com pesquisa Ipec divulgada nesta semana, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 55% dos votos válidos, contra 45% de Jair Bolsonaro. Os dois vão disputar o segundo turno em 30 de outubro.

“Elas [pesquisas] apontam empate técnico, mas a verdade é que já viramos”, disse o presidente.

Bolsonaro também afirmou que o governo do PT “é uma caixa preta” e, que se Lula ganhar as eleições presidenciais, “o Brasil vai mergulhar em corrupção”.

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É a terceira visita de Bolsonaro a Belo Horizonte (MG) em menos de duas semanas
Ele reuniu-se com integrantes da Associação Mineira dos Municípios (AMM)
Estiveram presentes no evento deputados, prefeitos e vereadores, que listaram uma série de demandas da região ao candidato à reeleição.
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O presidente Jair Bolsonaro durante agenda de campanha em Minas Gerais

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É a terceira visita de Bolsonaro a Belo Horizonte (MG) em menos de duas semanas

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Ele reuniu-se com integrantes da Associação Mineira dos Municípios (AMM)

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Estiveram presentes no evento deputados, prefeitos e vereadores, que listaram uma série de demandas da região ao candidato à reeleição.

Bruno Hannelt

Zema coordenando campanha mineira

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), acompanhou Bolsonaro durante a agenda em Belo Horizonte nesta sexta-feira. No dia anterior, ele foi anunciado como o novo coordenador de campanha do presidente no estado mineiro. Há duas semanas, Zema formalizou apoio à reeleição de Bolsonaro. “Estamos em uma guerra. Temos 15 dias para fazer o mineiro entender que a proposta do presidente é melhor do que a do concorrente”, disse o governador.

Lula foi o vencedor entre o eleitorado mineiro, com 48,29% dos votos registrados para presidente da República no estado (5.802.571). O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, obteve 43,60% dos votos (5.239.264). Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral brasileiro.

Na última terça-feira (11/10), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte se reuniram para defender a vitória de Lula no segundo turno. Na comitiva, também estavam o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT).

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

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