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Bolsonaro diz que manterá todos os ministros em um eventual 2º mandato

Ao longo deste ano, o presidente mencionou a possibilidade de recriar ao menos três ministérios caso seja reconduzido ao Palácio do Planalto

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O presidente Jair Bolsonaro durante sabatina
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro durante sabatina - Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (21/10) que manterá todos os atuais ministros de governo em um eventual segundo mandato. O candidato à reeleição foi sabatinado pelo pool dos veículos CNN Brasil, SBT, jornal o Estado de S. Paulo, Rádio Eldorado, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, foi convidado para o debate do pool, mas decidiu não participar. Com isso, o formato do programa foi transformado em uma entrevista com o atual presidente.

Bolsonaro foi questionado se, em um eventual segundo mandato, manterá o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, comandando a pasta econômica. “Paulo Guedes continua, assim como todos os ministros, a não ser que queiram sair por algum motivo qualquer, todos permanecerão”, afirmou.

Durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato prometeu que seu governo teria no máximo 15 ministérios. Ele, no entanto, começou o primeiro mandato com 22 pastas e, atualmente, conta com 23. 

Recriação de ministérios

Para o segundo mandato, Jair Bolsonaro estuda recriar ao menos três ministérios. Ao longo deste ano, ele mencionou a possibilidade de trazer de volta as pastas da Segurança Pública, da Indústria e Comércio, e da Pesca.

As pastas da Indústria e Comércio e da Pesca perderam o status de ministério, respectivamente, em janeiro de 2019 e em outubro de 2015. A primeira foi extinta no início do governo Bolsonaro e incorporada ao órgão federal da Economia. Já a segunda passou a integrar o Ministério da Agricultura ainda na gestão de Dilma Rousseff (PT).

O Ministério da Segurança Pública surgiu em fevereiro de 2018, criado pelo então presidente Michel Temer (MDB), a partir de um desmembramento do Ministério da Justiça. Ao assumir a Presidência, em 2019, Bolsonaro optou por reunir novamente Justiça e Segurança em uma única pasta. Sob a gestão do atual presidente, o ministério já teve como chefes Sergio Moro e André Mendonça. Atualmente é comandado por Anderson Torres.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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