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Bolsonaro critica chapa Lula-Alckmin: “Pelo poder, se uniram”

Presidente ressaltou divergências entre os dois e lembrou que o ex-tucano era “ferrenho opositor” de Lula e crítico ao PT

atualizado

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Em São Paulo, PSB oficializa nome de Alckmin como vice de Lula
1 de 1 Em São Paulo, PSB oficializa nome de Alckmin como vice de Lula - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta segunda-feira (11/4) a aliança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), anunciada na semana passada.

“O Lula já fechou o time, escalou o vice ali, que é o Geraldo Alckmin. O Alckmin era um ferrenho opositor do Lula por décadas. E atacava o PT de tudo que era maneira e com ataques positivos. Agora mudou, né? Pelo poder, se uniram. Ou seja, se eram inimigos lá atrás e são amigos hoje, ou mentiam lá atrás ou mentem atualmente”, criticou Bolsonaro em entrevista ao site O Liberal.

Alckmin e Lula disputaram as eleições presidenciais de 2006. Ex-adversários políticos, os dois se aproximaram nos últimos meses e apareceram juntos pela primeira vez no fim do ano passado, em jantar organizado por um grupo de advogados em São Paulo.

Na última sexta-feira (8/4), uma reunião na capital paulista selou a apresentação do nome de Alckmin para a vaga de vice do ex-presidente Lula na corrida presidencial deste ano.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

Sobre a disputa à cadeira de presidente, Bolsonaro afirmou que “tudo demonstra” que a concorrência vai ser ele e o ex-presidente Lula.

Braga Netto na vice

Bolsonaro ainda indicou que há 90% de chance de o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto ser vice no projeto de reeleição. Já foi indicado que o atual vice, general Hamilton Mourão (Republicanos), não seguirá na chapa.

“O meu vice atualmente é um general de Exército, pode ser que eu continue como vice com também um outro general de Exército”, afirmou o presidente. “Isso dá credibilidade à nossa chapa, dá respeitabilidade à mesma.”

“Já adiantei que tem 99% de chance de ser mineiro. É o que posso falar até agora. Então, diminui bastante esse setor. Não é por ser mineiro, não é por ser nordestino, isso aí é consequência, é segundo plano, mas ajuda. Você prestigia grandes concentrações de eleitores e ajuda na campanha”, prosseguiu.

Em seguida, ao ser questionado sobre o percentual de chance de o general ser confirmado, Bolsonaro respondeu: “90% o Braga Netto está fechado”.

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