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Bolsonaro confirma Marinho e Gilson Machado pré-candidatos ao Senado

No início do mês, presidente disse que ao menos 11 ministros devem deixar o primeiro escalão do governo para disputar as eleições deste ano

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, aparece ao lado do presidente Bolsonaro em meio a fala. Ambos possuem microfones a frente, sentados numa mesa branca, com folhas de papel espalhadas - Metrópoles
1 de 1 O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, aparece ao lado do presidente Bolsonaro em meio a fala. Ambos possuem microfones a frente, sentados numa mesa branca, com folhas de papel espalhadas - Metrópoles - Foto: reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta quinta-feira (10/2), durante a sua transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, que dois de seus ministros são pré-candidatos ao Senado Federal nas eleições deste ano. Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, deve se lançar pelo Rio Grande do Norte, e Gilson Machado, do Turismo, pelo estado de Pernambuco.

“Somos, hoje, pré-candidatos ao Senado da República. Se tudo der certo, a nossa ideia é manter essa postura e sermos pré-candidatos no nosso estado a senador”, anunciou Marinho, que participou da live ao lado de Bolsonaro.

“[Gilson Machado] também vai se desincompatibilizar. Deve ser candidato ao Senado pelo estado de Pernambuco”, emendou o presidente.

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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022
Delegado Anderson Torres está na mira da PF
Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)
Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal
O ministro das Comunicações, Fabio Faria
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Agência Brasil
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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022

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Delegado Anderson Torres está na mira da PF

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Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)

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Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal

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O ministro das Comunicações, Fabio Faria

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Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF

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Gilson Machado: aliado de Bolsonaro comandou o Ministério do Turismo

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Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)

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Marcelo Queiroga (sem partido) quer disputar o cargo de senador ou governador da Paraíba (PB). Atualmente, ele comanda o Ministério da Saúde

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Marcos Pontes seria o favorito, no PL, para a disputa em São Paulo

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Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do Trabalho e Previdência, também deixou o governo Bolsonaro para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul (RS)

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Rogério Marinho foi derrotado por Rodrigo Pacheco à presidência do Senado

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Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos) disputará o governo de SP

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Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul

Divulgação/MAPA

No início do mês, Bolsonaro disse que ao menos 11 ministros devem deixar o primeiro escalação até março para disputarem as eleições deste ano.

“Dia 31 de março, grande dia, é um pacotão, 11 saem e 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União”, disse na ocasião.

A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março do próximo ano.

Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. Na maioria das vezes, esses cargos são ocupados por interinos, no geral servidores de carreira da própria pasta. As trocas provocam um desfalque momentâneo e, em certa medida, esvaziam os ministérios.

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