Bolsonaro busca apoio de governadores e se reúne com Garcia e Castro
Bolsonaro disse, após coletiva de imprensa no Alvorada, onde recebeu apoio de Zema, reeleito em MG, que vai procurar outros governadores
atualizado
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O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse, na manhã desta terça-feira (4/10), que vai procurar governadores para apoiá-lo no segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá em 30 de outubro deste ano.
A fala foi feita após coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, onde o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), formalizou o apoio político ao candidato do PL. Nesta terça o presidente ainda se encontrará com Cláudio Castro (PL), governador reeleito no Rio, e Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo e que terminou em terceiro lugar no pleito.
Questionado sobre buscas de governadores, Bolsonaro disse que “todo apoio é bem-vindo”. O candidato deu início à rodada de conversas com gestores, candidatos eleitos e reeleitos já na segunda-feira (3/10), algumas horas após a eleição.
Nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, o chefe do Executivo se reuniu no Palácio do Planalto, em Brasília, com o seu candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Conversei com Cláudio Castro por telefone e receberei ele hoje. Está fechado o apoio dele. Conversei com Ronaldo Caiado, em Goiás. Conversei com Ratinho Jr., do Paraná, e está acertada uma agenda que deve ser em Goiás, para nós discutirmos mais sobre cada ente da Federação”, disse Bolsonaro.
Na Bahia, Bolsonaro afirmou que buscará parceria com o segundo melhor colocado nas pesquisas ao governo, ACM Neto (União Brasil). O mandatário também revelou intenção de procurar João Roma, que é ex-ministro da Cidadania e tentava o governo baiano, mas não obteve êxito e terminou a disputa em terceiro lugar.
“Estou à disposição do ACM Neto. João Roma, meu candidato, teve em torno de 10%. O candidato do PT quase ganhou no primeiro turno. Estou à disposição do ACM Neto”, reforçou.
Candidatos à Presidência
Em relação aos presidenciáveis, Bolsonaro pontuou que procurará o candidato Padre Kelmon (PTB), que ficou em sétimo lugar na disputa, com 0,1% das intenções de voto (81 mil).
“O padre Kelmon, apesar de ter tido uma votação bem pequena, ele é uma pessoa que mostrou que os cristãos têm que ser respeitados no Brasil e no mundo. […] Ele tem um valor simbólico muito grande. Enorme, no meu entender e, obviamente, vou procurar ele”, disse Bolsonaro durante coletiva de imprensa, no Palácio da Alvorada.
Perguntado sobre apoios de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), Bolsonaro disse que “está vendo que alguns partidos que disputaram as eleições já estão se decidindo” e “qualquer apoio é bem-vindo”. “Estamos abertos a negociações e conversas. Vamos fazer a nossa política aí”, enfatizou.
“Pelo que estou vendo aqui, o PDT está bastante engrenado a apoiar o Lula. A Tebet, pessoalmente. Essa informação que eu tenho. Acredito que o MDB não irá fechado pra nenhum lugar, assim como PDT não será fechado pra nenhum outro lugar. Então, essas sinalizações são bem-vindas. Se eles têm noção do que seria a continuidade do meu governo e do que seria o do PT”, refletiu Bolsonaro.