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Após Lula pedir pressão na casa de deputados, bolsonaristas reagem

O petista argumentou que manifestaçoes na frente do Congresso não surtem efeito. Bolsonarista prometem recepção à bala

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Lula com sindicalistas da CUT
1 de 1 Lula com sindicalistas da CUT - Foto: Luciana Lima/Metrópoles

Ao discursar em um evento promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será lançado candidato pelo PT à Presidência da República, pediu que os sindicalistas mudassem a forma de pressionar os congressistas e passassem a procurar deputados em suas casas, nas cidades onde eles moram.

Lula apontou que a atual forma de pressionar o Congresso, muitas vezes baseada em manifestações em frente ao órgão em Brasília, não surte mais efeitos e que por isso, seria necessário tentar convencer deputados e seus familiares sobre as propostas de interesse dos trabalhadores.

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Em discurso a sindicalistas, o petista afirmou que é preciso criar formas de enfrentar Bolsonaro na internet
Lula criticou quem tenta emplacar uma terceira via para as eleições
Lula esteve com sindicalistas da CUT na segunda (4/4)
Em São Paulo, Lula se encontra com sindicalistas da CUT
O evento chegou a ser impugnado por um deputado no TSE, mas o tribunal negou o pedido e manteve a realização
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Em discurso a sindicalistas, o petista afirmou que é preciso criar formas de enfrentar Bolsonaro na internet

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Lula criticou quem tenta emplacar uma terceira via para as eleições

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Lula esteve com sindicalistas da CUT na segunda (4/4)

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Em São Paulo, Lula se encontra com sindicalistas da CUT

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O evento chegou a ser impugnado por um deputado no TSE, mas o tribunal negou o pedido e manteve a realização

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Apoiadora de Lua durante o evento da UERJ

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Encontro lotou a Concha Acústica Marielle Franco, na Uerj

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Ex-presidente Lula participa de encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ, durante passagem de compromissos políticos no Rio

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“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse Lula.

No mesmo discurso, o ex-presidente falou sobre a necessidade de conseguir passar uma “narrativa” sobre as reinvindicações do movimento sindical e apontou que a disputa se dará com uma pessoa ligada às milícias, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Mas ele tem uma turma, envolve milicianos e muita gente de diteita. Não estamos lutando com um cara qualquer”, destacou.

Recepção à bala

A ideia expressada pelo petista gerou reação de parlamentares bolsonaristas que chegaram a ameaçar, por meio das redes sociais, receber as pessoas à bala.

A deputada Carla Zambelli divulgou um vídeo na internet dizendo que entrará com uma representação contra Lula por ameaça e “autorizou” a sua mãe a “meter chumbo” em quem chegasse à sua porta.

“Minha família é sagrada e na minha família tem pistola”, argumentou a parlamentar. “Olha mãe, se vier vagabundo aqui, ameaçar a senhora e ameaçar meu filho, a senhora está autorizada a pegar a minha pistola e meter chumbo”, orientou.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado federal Junio Amaral (PL-MG) aparece carregando uma pistola enquanto explica seu endereço na cidade de Contagem, região metropolitana de Minas Gerais.

“Vou esperar vocês lá. Tanto sua turma, como você. Vai lá conversar com a minha esposa, com a minha filha. Vocês serão muito bem-vindos”, ameaçou, mostrando a arma.

Daniel Freitas (PL-AC), também apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), prometeu pedir uma investigação contra Lula no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Questiono se nesse caso o ministro Alexandre de Moraes (do Supremo Tribunal Federal) pedirá a prisão do ex-presidiário Lula por essa ameaça ao Parlamento”, postou.

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