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Após Datafolha, Mercadante orienta: “Temos que manter o pé no chão”

Um dos principais coordenadores da campanha de Lula, ex-ministro falou da importância de não aceitar provocações no cenário polarizado

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1 de 1 mercadante - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT-SP), um dos coordenadores da campanha petista, repercutiu o crescimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrado pela pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27/5) pelo Datafolha e disse que é necessário que o partido e a militância “mantenham os pés no chão” e não caiam em provocações de adversários.

De acordo com a consulta, Lula teria reais chances de vencer no primeiro turno com 54% dos votos válidos, contra 30% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Apesar deste cenário muito favorável, temos que manter o pé no chão, trabalhar com humildade e continuar avançando e disputando a rua e as redes. Bolsonaro vem demostrando desequilíbrio e provocações dele contra a democracia que vão se intensificar”, destacou.

Mercadante ainda analisou que a polarização com o atual presidente já está consolidada e atribuiu o crescimento do petista à estratégia adotada pela campanha de comparar o desempenho dos governos petistas e de Bolsonaro na área da economia.

“Está consolidada a polarização. Estamos crescendo de forma consistente e generalizada.Quanto mais compararmos os governos Lula com o de Bolsonaro, mais vamos crescer”, disse.

“Nossa campanha não tem que aceitar as provocações e deve continuar debatendo a economia e o social e comparando os governos Lula e Bolsonaro. Este é o caminho que explica o nosso crescimento e que nos levará à vitória”, completou o ex-ministro, que preside a Fundação Perseu Abramo e coordena a área de programa de governo, na campanha petista.

Percentuais

Pela pesquisa, Lula tem 48% das intenções de voto e Bolsonato 27%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 7%. O ex-presidente abriu 21 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro na primeira pesquisa sem o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e sem o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro Sergio Moro (União Brasil).

Confira no gráfico:

Em março, na última pesquisa nacional divulgada pelo Datafolha, o ex-presidente aparecia com 43% das intenções de voto, enquanto o atual chefe do Executivo federal registrava 26%.

Após os três primeiros, surgem André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2%; Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) tiveram 1% das intenções de votos dos entrevistados.

Os candidatos Luciano Bivar (União Brasil), Felipe d’Avila (Novo), Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.

O levantamento foi feito com 2.556 entrevistados acima de 16 anos, em 181 municípios de todos os estados brasileiros. A pesquisa foi realizada entre quarta (25/5) e quinta-feira (26/5).

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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato
Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral
Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral
Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas
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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato

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Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral

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Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet

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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral

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Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas

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Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação

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Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições

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Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito

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Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet passam a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto

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Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna

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Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro

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O levantamento foi contratado pelo jornal Folha de S.Paulo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-05166/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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