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Após apontar “falhas”, PL diz que Valdemar Costa Neto confia nas urnas

Partido do presidente Jair Bolsonaro divulgou documento com questionamentos às urnas eletrônicas após visita ao TSE

atualizado

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José Cruz/Agência Brasil
Fotografia colorida. Valdemar aparece no centro da imagem falando ao microfone. Ele veste paletó azul e gravata da mesma cor
1 de 1 Fotografia colorida. Valdemar aparece no centro da imagem falando ao microfone. Ele veste paletó azul e gravata da mesma cor - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Partido Liberal (PL) afirmou, nesta quarta-feira (28/9), que o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, reitera a confiança no sistema eleitoral brasileiro. O documento divulgado pelo partido, que aponta uma “série de falhas” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria sido apenas uma forma de “contribuir para o aprimoramento”.

A informação é da CNN. Procurada pela reportagem do Metrópoles, a assessoria do PL evitou se manifestar e afirmou que não comentará o tema, uma vez que foi judicializado.

O material foi divulgado pelo vice-presidente do PL, deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), durante a tarde. A nota do partido afirma que, sem a segurança necessária, o sistema eleitoral fica exposto a “vulnerabilidades relevantes”.

Porém, mesmo apontando uma “série de falhas” no sistema eleitoral, o deputado disse “confira plenamente” no processo eleitoral. Segundo ele, a auditoria feita por uma empresa privada busca “apenas contribuir com o TSE na questão da segurança e transparência”.

Ainda nesta quarta, Valdemar Costa Neto esteve no TSE e, ao lado do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, afirmou não haver “sala secreta” para apuração dos votos e não apontou nenhum reparo a ser feito.

O TSE reagiu negativamente ao documento. Para a Corte, “as conclusões do documento intitulado ‘resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE’ são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou a “imediata remessa” da “auditoria” do PL ao Inquérito nº 4.781/DF – que investiga fake news –, para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores – “uma vez que é apócrifo”.

O documento também foi enviado à Corregedoria Geral Eleitoral para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do PL e de seus dirigentes, “em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário”.

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