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Após apoio a Lula, Amoêdo diz que não pretende se desfiliar do Novo

Fundador da sigla se tornou alvo de críticas após anunciar voto em Lula no segundo turno da disputa presidencial

atualizado

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joão amoêdo
1 de 1 joão amoêdo - Foto: Boletim Metrópoles/Reprodução

O empresário João Amoêdo, em entrevista ao Boletim Metrópoles nesta segunda-feira (17/10), afirmou que não pretende se desfiliar do Partido Novo, do qual foi um dos fundadores. Ele tem sido alvo de intensas críticas dentro da sigla após declarar voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa ao Palácio do Planalto.

“Não pretendo me desfiliar do Novo. Deu muito trabalho [para construir o partido], e acredito que o Novo é uma plataforma diferenciada pra mudanças na política brasileira”, afirmou.

Ele defendeu o direito à liberdade de expressão, citou a nota do partido que liberou seus filiados para posicionamentos no segundo turno da disputa presidencial e disse “estranhar muito” o comportamento em uma sigla “que se diz liberal e que tem como um de seus princípios a liberdade de expressão”. Também diz sofrer um “ataque sistemático” de mandatários do partido Novo por “exercer um direito legítimo”.

“Serei oposição tanto ao Lula quanto ao Bolsonaro, mas eu entendi que Bolsonaro é um risco maior para eu poder exercer o meu risco de ser oposição”, destacou. Amoêdo ponderou que não pretende fazer campanha para Lula e que continua “crítico ferrenho das ideias e das coisas que o PT fez, mas a votação no Lula é uma forma de evitar o mal maior”.

Deputado pede expulsão de Amoêdo

Também entrevistado pelo Boletim Metrópoles, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) diz ter pedido a João Amoêdo “que ele tenha a dignidade de se desfiliar do partido se não concordar com os rumos do Partido Novo”. Caso isso não aconteça, ele diz acreditar que o Conselho de Ética deveria desligar o fundador da sigla.

Van Hattem destacou que o partido permitiu “a posição dos filiados de acordo com a sua consciência, mas contra o PT e o projeto de poder de Lula”. “Em nenhum momento se deu margem à interpretação para que um eventual apoio a Lula no segundo turno fosse algo de acordo com os princípios e valores do Partido Novo”, explicou.

O parlamentar acrescentou que o Novo se opõe a práticas do governo de Jair Bolsonaro (PL), como as alianças com o Centrão e o orçamento secreto, mas alegou: “Se temos divergências com Bolsonaro, não temos concordância nenhuma com o PT”.

Veja a íntegra das entrevistas:

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