André Lara Resende entrará para equipe de transição de Lula
André Lara Resende é um dos fundadores do Plano Real e declarou apoio ao petista logo no primeiro turno das eleições para a Presidência
atualizado
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O economista André Lara Resende passará a integrar a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo petista havia convidado Resende para fazer parte do grupo após a consolidação da vitória do petista e, agora, ele aceitou. A informação foi confirmada ao Metrópoles.
A equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). A cúpula pode ser composta por pelo menos 50 pessoas.
André Lara Resende é um dos idealizadores do Plano Real, implantado no governo de Itamar Franco e consolidado nas gestões de Fernando Henrique Cardoso. O economista declarou apoio a Lula logo no primeiro turno das eleições de 2022. Segundo ele, o voto garantiria a volta do “estado democrático civilizado” no país.
Em governos anteriores, ele foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fez parte da campanha de Marina Silva, do Rede, à Presidência, em 2014.
Os economistas Persio Arida e Guilherme Mello também teriam sido convidados.
Arida chegou a orientar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). O economista foi o coordenador do programa econômico de Alckmin em 2018 e, agora, deverá participar mais ativamente das discussões sobre o plano de governo de Lula.
Equipe de transição
A transição do governo de Jair Bolsonaro para Lula começou oficialmente nessa quinta-feira (3/11), com reuniões em Brasília entre membros do grupo vencedor da eleição e autoridades da gestão que está de saída.
As nomeações são reguladas por uma lei federal de 2002, assinada pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o objetivo de organizar a transição para o primeiro governo Lula – a Lei nº 10.609/2002.
Pelas regras, os vencedores deverão indicar até 50 nomes para que a Casa Civil do governo Bolsonaro, comandada por Ciro Nogueira, os nomeie oficialmente. Os nomeados terão direito a salários que variam de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. Os cargos são transitórios e valem até 10 de janeiro do ano que vem, 10 dias após a posse do novo presidente.