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Amoêdo chama suspensão do Novo de “autoritária” e promete recorrer

Empresário teve filiação ao partido suspensa após ter declarado que votará em Lula no próximo domingo (30/10)

atualizado

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joão amoêdo
1 de 1 joão amoêdo - Foto: Michael Melo/Metrópoles

João Amoêdo usou as redes sociais, nesta quinta-feira (27/10), para criticar a decisão do Novo que resultou na suspensão imediata de sua filiação do partido e pode resultar na expulsão da sigla. Ele reagiu dizendo ter recebido com “surpresa e indignação” a medida da legenda, após ter declarado voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo (30/10).

Recentemente, a Comissão de Ética Partidária, por 4 votos a 3, aprovou a suspensão de Amoêdo e lhe concedeu 10 dias para apresentar defesa no processo de expulsão. Segundo o empresário, foi candidato do partido à Presidência nas eleições de 2018, três dos quatro membros que votaram pela suspensão foram incorporados à Comissão de Ética nas duas últimas semanas.

“Todos os mandatários que assinaram o pedido de suspensão e expulsão declararam voto em Bolsonaro no segundo turno, e um deles é coordenador estadual de campanha do presidente. O pedido dos mandatários solicitava que a suspensão fosse efetivada antes do pleito de domingo”, afirmou Amoêdo, um dos fundadores do Novo.

Ataques do partido

Amoêdo destacou que o próprio Novo, ao fim do primeiro turno, se posicionou em nota dizendo que não definiria apoio a nenhum dos dois candidatos à Presidência e que os filiados eram “livres para votarem de acordo com a sua consciência”.

“Após a minha declaração de voto, sofri ataques do partido, de alguns mandatários e do presidente da instituição. Estes são os fatos”, enfatizou, dizendo ser vítima de “movimento arquitetado para constranger outros filiados a não declararem seus votos, em processo autoritário que remete à atuação de Bolsonaro”.

Por fim, Amoêdo defende que vai apresentar a defesa ao comitê de ética do partido e tomará “medidas jurídicas adequadas para garantir o meu direito de me manifestar de acordo com a legislação brasileira e as regras internas do Novo”. O empresário completa reafirmando o voto em Lula no segundo turno.

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