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Aliados de Bolsonaro reconhecem vitória de Lula e prometem oposição

Presidente da República não falou após derrota para Lula nas eleições; aliados indicaram respeito ao resultado das urnas

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Presidente Arthur Lira durante a votação do último destaque antes do 2• turno da PEC dos Precatórios
1 de 1 Presidente Arthur Lira durante a votação do último destaque antes do 2• turno da PEC dos Precatórios - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceram, mesmo que em alguns momentos timidamente, a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano. Pelas redes sociais, parlamentares alinhados ao atual mandatário da República aproveitaram a ocasião para defender a construção de uma dura oposição ao governo petista no Congresso Nacional.

O ex-juiz e senador eleito pelo Paraná Sergio Moro (União Brasil) foi um dos primeiros: “A democracia é assim”, resumiu. “Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do país. Estarei sempre do lado do que é certo! Estarei na oposição em 2023,respeitando a vontade dos paranaenses”, prosseguiu o magistrado responsável pela prisão de Lula no âmbito da operação Lava Jato.

Ainda no Senado Federal, a senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos), disse que Bolsonaro deixará a Presidência da República “de cabeça erguida”. “Perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor pelo nosso país”, publicou.

As deputadas federais Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) também prometeram dificultar a vida do petista. “Mais do que nunca teremos que ser resistência”, publicou a parlamentar brasiliense. “Serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter”, endossou Zambelli.

Deputado federal mais votado da história do país, Nikolas Ferreira (PL-MG) foi outro a reconhecer a vitória de Lula nas urnas. “A esquerda vai plantar muita semente ruim e cabe a nós não deixar florescer, em todos os estados que a gente passou pelo nordeste Bolsonaro cresceu. O trabalho continua”, disse, em vídeo publicado nas redes.

“Jamais será contestada”

Talvez o reconhecimento mais significativo da noite tenha ficado por conta do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL, foto em destaque). O deputado foi categórico: “A vontade da maioria manifestada nas urnas jamais deverá ser contestada”. Lira, que expressou apoio ao atual presidente durante toda a eleição, reconheceu a legitimidade de ambos os turnos do pleito.

“As urnas já haviam falado em 2 de outubro passado, quando apontou que quer um Brasil no caminho das reformas […] Esse recado foi dado e deve ser levado a sério”, afirmou. “Ao presidente eleito, a Câmara dos Deputados lhe dá os parabéns e reafirma o compromisso com o Brasil, sempre com muito debate, diálogo e transparência. É preciso ouvir a voz dos todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender as aspirações mais amplas”, ressaltou Lira.

Bolsonaro, por sua vez, não comentou a derrota para Lula nas urnas. Poucas horas após a consolidação do resultado, o presidente da República foi dormir, antes mesmo de telefonar ao candidato eleito – prática que é costumeira entre presidenciáveis.

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