“A Justiça Eleitoral está sempre aberta a inovações”, diz Moraes
Declaração do presidente do TSE vem antes dos testes de integridade das urnas eletrônicas, com a inclusão de projeto-piloto com biometria
atualizado
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Antes da simulação do projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que o órgão está aberto para inovações. A declaração dele, em coletiva, se refere à inclusão da nova medida de aperfeiçoamento das urnas sugerida pelas Forças Armadas, acatada pelo órgão e testada nesta quinta-feira (15/9).
“A Justiça Eleitoral está sempre aberta a inovações. Vamos testar esse projeto-piloto para ver se vale a pena”, disse Moraes, na sede do tribunal em Brasília.
O teste de integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. A novidade do projeto-piloto será o emprego de biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação.
De acordo com as informações de Moraes, os testes com biometria acontecerão em 18 estados e no Distrito Federal. No total, são 640 urnas testadas, 56 delas (8,74%) com biometria – a resolução aprovada pelo TSE previa entre 5% e 10%. Nenhum eleitor é obrigado a participar. Nesta manhã, os primeiros voluntários foram funcionários do próprio tribunal.
A ideia de integrar a biometria nos testes de integridade veio das Forças Armadas. Em reunião no fim de agosto entre o presidente do TSE e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ficou acertado que o TSE avaliaria a possibilidade de incluir mais essa medida de aferição da segurança. Na terça-feira (13/9), a decisão se concretizou.