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Russomanno desconfia de vacina: “Se é tão boa, começa aplicando na China”

Na reta final da campanha à Prefeitura de São Paulo, candidato alinha discurso com o padrinho Jair Bolsonaro

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Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo
1 de 1 Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – Em busca de estratégias para frear a queda nas pesquisas e ir ao segundo turno na disputa pela prefeitura paulistana, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) está aproximando o discurso cada vez mais das falas do maior padrinho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O candidato do Republicanos questionou nesta terça-feira (3/11), em evento de campanha, o processo de desenvolvimento da vacina chinesa contra o coronavírus, desenvolvida pelo laboratório Sinovac e tem o Instituto Butantan como parceiro no Brasil.

“Eu tô acompanhando de perto a vacina”, disse Russomanno a uma plateia de apoiadores na Associação Paulista de Imprensa. “Ela está sendo testada em adultos sãos, nenhum com Covid-19. Não está sendo testada nas crianças nem nos idosos. Não está sendo testada nos doentes”, apontou o parlamentar.

“São as etapas pelas quais uma vacina deve passar, e isso não está acontecendo”, completou Russomanno, que não tem especialização na área da saúde ou da pesquisa médica, mas diz estar estudando o assunto.

Russomanno garantiu que não é negacionista, mas provocou: “Se essa vacina é tão boa assim, começa na China aplicando nas pessoas. Deu certo lá, a gente traz pro Brasil”.

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Celso Russomanno liderava as pesquisas de intenção de voto para a prefeito de São Paulo
"Quero trazer minha bagagem para mostrar que podemos sim ter serviços públicos de qualidade", afirmou o ex-apresentador de TV
O plano de carreira começaria com servidores da saúde e da educação
Celso Russomanno visita o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, na Associação Bunkyou, em campanha
Russomanno também falou que o funcionário público precisa ter salário adequado
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Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Republicanos

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Celso Russomanno liderava as pesquisas de intenção de voto para a prefeito de São Paulo

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"Quero trazer minha bagagem para mostrar que podemos sim ter serviços públicos de qualidade", afirmou o ex-apresentador de TV

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O plano de carreira começaria com servidores da saúde e da educação

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Celso Russomanno visita o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, na Associação Bunkyou, em campanha

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Russomanno também falou que o funcionário público precisa ter salário adequado

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Uma das formas de fazer a autoestima do servidor público melhor, segundo Russomanno, são uniformes bem apresentados

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De acordo com o candidato, os servidores públicos precisam melhorar a autoestima

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Questionado sobre o mesmo assunto pelo Metrópoles na semana passada, Russomanno havia se mostrado bem menos desconfiado e disse inclusive que tomaria a vacina chinesa.

Ajuste no discurso

“Eu não tenho nenhum problema com de que país tá vindo a tecnologia dessa vacina”, garantiu, no último dia 26 de outubro. “Desde que ela esteja aprovada pela Anvisa, tenha segurança e tenha passado pelos testes, o que ainda não aconteceu, eu não tenho problema nenhum com isso [tomar a Coronavac]”, reforçou Russomanno na ocasião.

Derretimento

As quedas de Russomanno nas pesquisas recentes são de ao menos 5 pontos e colocam em risco a ida do candidato ao segundo turno na capital paulista.

A última divulgada foi a pesquisa realizada pelo instituto RealTime Big Data, em parceria com a CNN Brasil, que aponta Bruno Covas (PSDB) na liderança da corrida eleitoral paulistana com 27% das intenções de voto.

Russomanno tem 17% e Guilherme Boulos (PSol), 12% da preferência do eleitorado. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos, para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados.

Diante desse cenário, além de dobrar a aposta em Bolsonaro, com quem gravou para a propaganda eleitoral na última sexta-feira (27/10), Russomanno passou a atacar pesadamente o candidato do PSol.

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