Moro alfineta Bolsonaro e PT ao analisar resultados das eleições 2020
Para o ex-ministro do governo Bolsonaro, “PSol tornou-se o partido de esquerda mais relevante”
atualizado
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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro comentou, na noite deste domingo (15/11), os primeiros resultados das eleições municipais 2020. Ele avaliou que nomes indicados pelo presidente Jair Bolsonaro não obtiveram sucesso e que o PSol se tornou o “partido de esquerda mais relevante”, deixando o PT em segundo plano.
“O resultado das eleições municipais foi fragmentado, sem um claro vencedor nacional, o que sinaliza a prevalência do interesse local. Há alguns resultados interessantes: os candidatos apoiados pela presidência fracassaram e o PSol tornou-se o partido de esquerda mais relevante”, escreveu Sergio Moro, em uma rede social. Confira o comentário:
O resultado das eleições municipais foi fragmentado,sem um claro vencedor nacional,o que sinaliza a prevalência do interesse local.Há alguns resultados interessantes,os candidatos apoiados pela Presidência fracassaram e o Psol tornou-se o partido de esquerda mais relevante.
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 15, 2020
Em São Paulo (SP), o candidato de Bolsonaro à prefeitura, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos), despencou nas últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas e viu Guilherme Boulos (PSol) e Márcio França (PSB) o ultrapassar. O ex-presidenciável deverá disputar o segundo turno com o atual prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB).
Outro candidato apoiado pelo atual chefe do Executivo que não obteve, até então, resultados satisfatórios, foi o prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Crivella (Republicanos). Nas pesquisas de boca de urna, ele está atrás do ex-prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (DEM), e deve chegar fragilizado ao segundo turno.
Ultimamente, Moro tem tentado se apresentar como uma alternativa aos “extremos” dos espectros políticos do país – Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –, apesar de ter feito parte do atual governo por mais de um ano. Ele ainda não admitiu, porém, que irá se candidatar a presidente da República nas eleições de 2022.