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Márcio França foge de polarização Bolsonaro-PT: “Estou do lado de SP”

Candidato se apresenta como única alternativa viável para destronar PSDB da Prefeitura, lembrando de vitória nas urnas em 2018

atualizado

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Débora Sögur-Hous/Metrópoles
Márcio França em campanha
1 de 1 Márcio França em campanha - Foto: Débora Sögur-Hous/Metrópoles

São Paulo – Em carreata que mobilizou a região de Capela do Socorro, na zona sul de São Paulo, no início da tarde deste domingo (18/10), Márcio França (PSB) foi buscar o voto de decepcionados com o PSDB, além de reencontrar eleitores de 2018, quando ganhou no segundo turno nos arredores com cerca de 70% dos votos válidos em cima de João Doria (PSDB).

Ao Metrópoles, o ex-governador paulista disse que “os outros candidatos ou são Bolsonaro ou são PT. O meu lado é o lado do melhor para São Paulo” e disse que a gestão de Bruno Covas (PSDB) anda a passos lentos porque o atual prefeito seria uma marionete de João Doria, governador de São Paulo.

“O Doria não deixa a prefeitura trabalhar”, diz e aponta a praça abandonada onde se encontra, a Praça SARC’s, no Jardim Beatriz, região da Capela do Socorro, ponto final da carreata. O início se deu 8 km ao norte, no Jardim Três Marias, às margens da Represa de Guarapiranga, também com sinais de degradação, com mato alto e lixo esparramado.

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Preparando para a carreata que vai trazer esperança na mudança de São Paulo! Tudo mudou, São Paulo tem que mudar! #MarcioFranca #40SPTemQueMudar

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Márcio França tem rodado a periferia da cidade sempre visitando pontos que ele considera símbolo do descaso da gestão de Doria-Bruno Covas, como um posto de saúde incendiado ou obras inacabadas. A solução, segundo o candidato, está no Plano Márcio, que consiste no corte de cargos comissionados e recolhimento dos saldos das contas de convênios passados com organizações sociais, o que geraria recursos para pagar frentes de trabalho em obras da prefeitura.

No corpo a corpo, assim como em entrevistas, o candidato se apresenta como a alternativa mais viável para destronar o PSDB da Prefeitura, sem ceder a extremismos ideológicos.

“Uns gostam do Bolsonaro, uns gostam do PT, mas vamos lembrar que essa eleição não é para presidente, é para o melhor de São Paulo. O melhor de São Paulo é tirar o Doria da prefeitura e eu já venci o Doria uma vez e vou vencer de novo,” afirmou, se referindo ao fato de que nas eleições para governador, na capital, Márcio França venceu João Doria com 58% dos votos válidos. O tucano, no entanto, conquistou mais votos no interior do estado e foi eleito.

Para Márcio França, os demais candidatos da esquerda — Guilherme Boulos (PSol), Jilmar Tatto (PT) e Orlando Silva (PCdoB) — seriam facilmente derrotáveis pelo atual prefeito Bruno Covas (PSDB) ou por Celso Russomanno (Republicanos) num possível segundo turno.

A zona sul é considerada reduto eleitoral petista. Em 2018, o então candidato a governador Luiz Marinho (PT) saiu ganhador no primeiro turno nas zonas eleitorais de Parelheiros, Grajaú, Piraporinha, Capão Redondo e Valo Velho. A exceção foi Capela do Socorro, onde o petista ficou atrás de Márcio França (PSB) e Paulo Skaf (MDB). No segundo turno deu França.

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