Joice defende privatização de cemitérios durante missa de Finados
Candidata visitou, nesta segunda-feira (2/11), necrópole onde estão Tarsila do Amaral e Monteiro Lobato
atualizado
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São Paulo – Em visita ao Cemitério da Consolação, na Zona Oeste de São Paulo, nesta manhã de segunda-feira (2/11), a candidata Joice Hasselmann (PSL) afirmou que “é preciso rever tudo o que envolve serviços funerários e cemitérios”.
“Há uma máfia das funerárias”, apontou a deputada depois da missa de Finados, na capela do campanário municipal. “O melhor caminho é privatizar para que não haja problemas”, pontuou a parlamentar.
São Paulo tem 23 necrópoles públicas, de acordo com a prefeitura. Na opinião de Joice, todas deviam ser privatizadas, desde que os serviços melhorassem. “Só faz sentido privatizar se valer a pena para o munícipe”, ponderou.
Segundo a postulante à Prefeitura de São Paulo, quando as empresas não cumprirem os seus deveres, o poder público deve suprir as carências da população: “Precisa haver um casamento das demandas dos cidadãos com os serviços privados, senão a prefeitura entra em ação”.
Ainda conforme pontuou a candidata, as funerárias que porventura assumirem os serviços de cemitérios em zonas nobres, como o da Consolação (onde estão enterrados, por exemplo, Monteiro Lobato e Tarsila do Amaral), também deverão cuidar dos campanários nas periferias.
“Se uma empresa ganha a administração na Consolação, também tem de fazer na periferia — se pega o filé, também tem de pegar o osso”, disse Joice.