Intubado desde o 1º turno, Maguito Vilela segue estável, diz hospital
Candidato à Prefeitura de Goiânia testou positivo para Covid-19 no dia 20 de outubro e está internado há um mês. Não há previsão de alta
atualizado
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O Hospital Albert Einstein informou, nesta segunda-feira (23/11), que o candidato à Prefeitura de Goiânia Maguito Vilela (MDB), de 71 anos, intubado por causa da Covid-19 desde o dia 15 de novembro, data da votação do primeiro turno, possui quadro clínico estável. Entretanto, ele continua com o suporte da oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).
De acordo com o boletim, o suporte da ECMO (máquina que funciona como coração e pulmões artificiais), à qual o paciente se encontra submetido, está em parâmetros mínimos, mantendo um padrão respiratório protetor e satisfatório. Não há previsão de alta.
Intubado antes mesmo de sair o resultado do primeiro turno, Vilela, que já foi governador de Goiás, segue como favorito na disputa do segundo turno na capital goiana. O adversário, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), acusa a campanha do emedebista de praticar “estelionato eleitoral”.
Resposta
O Metrópoles contatou a campanha de Maguito Vilela, que disse ter acionado a Polícia Federal para investigar a produção e divulgação nas redes sociais de fake news sobre a saúde do candidato. A assessoria disse também que as declarações de Cardoso comprovam o desespero e a incapacidade de promover um debate de qualidade sobre a cidade.
A respeito do estado de saúde do candidato, falou apenas que não há previsão de alta e que o Einstein só divulga o estado de saúde do dia.
Covid-19
Vilela testou positivo para a Covid-19 no último 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia. Em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e um alerta para o do nível crítico de saturação de oxigênio no sangue. No mesmo dia, foi internado no Einstein, em São Paulo.
Três dias depois, Vilela foi intubado, pela primeira vez, após apresentar quadro de insuficiência respiratória. No dia 8 de novembro, ele voltou a respirar sem o equipamento.
Contudo, no último domingo, Vilela voltou a apresentar piora e precisou ser intubado novamente por piora pulmonar – inflamatória e infecciosa –, seguindo em ventilação mecânica invasiva. Dois dias depois, ele iniciou um tratamento respiratório com a ECMO, e segue até então.