Dilma declara apoio à candidatura de Boulos em São Paulo: “Contra o ódio”
O PT já definiu apoio ao candidato do PSol na capital paulista. Partido também determinou reforço nas eleições em Macapá
atualizado
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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) usou suas redes sociais nesta terça-feira (17/11) para declarar publicamente apoio ao candidado do PSol, Guilherme Boulos, na corrida pela capital paulista contra o candidato tucano, o atual prefeito Bruno Covas.
“Boulos oferece a chance de construir uma SP mais justa, inclusiva e atenta aos direitos dos mais pobres e dos que mais precisam”, disse a ex-presidente em postagem.
Confira:
O voto em Boulos e Erundina representa a luta do campo progressista de São Paulo e do Brasil contra o ódio, a mentira e a intolerância. Boulos oferece a chance de construir uma SP mais justa, inclusiva e atenta aos direitos dos mais pobres e dos que mais precisam. #Boulos50
— Dilma Rousseff (@dilmabr) November 17, 2020
O apoio do partido à candidatura de Boulos já foi definido e está sendo coordenado pelo deputado Jilmar Tatto, que esteve na disputa no primeiro turno e acabou ficando em 4º lugar.
Boulos tem azeitada sua relação com o PT e participou de atos contra o impeachment de Dilma e contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Resolução
Também nesta terça-feira, em resolução da executiva nacional do PT, o partido definiu normas para 2º turno.
O documento aponta a recomendação de “trabalhar pela vitória nas 17 cidades” nas quais o partido continua na disputa com candidaturas a prefeito e vice, além de fortalecer a campanha em Macapá, capital que teve as eleições adiadas devido ao apagão que atingiu o estado do Amapá. Outra resolução é o apoio aos “candidatos do campo democrático e popular nas cidades em que estes partidos estão na disputa”.
A resolução aponta ainda o objetivo de “derrotar as candidaturas de Bolsonaro e seus aliados neoliberais”.
Tática eleitoral
O partido ainda centralizou decisões sobre apoios a candidaturas que, porventura, estão fora do arco de alianças. “Caberá à direção nacional, ouvidas as direções locais, a deliberação de apoio a candidatos(as) que disputam o segundo turno em partidos que estejam fora do arco de alianças definido na tática eleitoral aprovada pela CEN em 7 de fevereiro”.
No início do ano a legenda aprovou uma resolução listando PSol, PDT, PSB, Rede, PCO e UP como parceiros preferenciais.