Datafolha: Covas lidera com 32%; Boulos (16%) ultrapassa Russomanno (14%)
Pesquisa teve sua divulgação probida pela Justiça a pedido da coligação “Aliança por São Paulo”, do candidato do Republicanos
atualizado
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Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira (11/11) mostra as intenções de votos para a Prefeitura de São Paulo. Segundo o levantamento, as boas notícias são para o prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição e está com 32% na preferência do eleitor, e para Guilherme Boulos (PSol), que passou de 14% para 16%.
Em queda livre, o candidato Celso Russomanno (Republicanos), que chegou a liderar a corrida pela prefeitura, está com 14%, tecnicamente empatado com Márcio França (PSDB), que atinge 12%.
Veja os resultados:
- Bruno Covas (PSDB): 32%
- Guilherme Boulos (PSol): 16%
- Celso Russomanno (Republicanos): 14%
- Márcio França (PSB): 12%
- Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 4%
- Jilmar Tatto (PT): 4%
- Joice Hasselmann (PSL): 3%
- Andrea Matarazzo (PSD): 2%
- Marina Helou (Rede): 1%
- Vera Lúcia (PSTU): 1%
- Nenhum/branco/nulo: 7%
- Não sabe: 3%
- Levy Fidelix (PRTB), Orlando Silva (PCdoB) e Antônio Carlos Silva (PCO) tiveram menos de 1%.
Pesquisa censurada
Não bastasse perder, por ora, o lugar no segundo turno para Boulos, a própria divulgação da pequisa é uma derrota para Russomanno.
Nessa terça-feira (10/11), a Justiça de São Paulo havia proibido que Datafolha, o jornal Folha de S.Paulo e a Rede Globo divulgassem o levantamento, a pedido da coligação “Aliança por São Paulo”, do candidato do Republicanos.
A defesa sustentou que a pesquisa apresentava “ausência de ponderação dos entrevistados quanto ao nível econômico, ausência de assinatura ou de sua certificação digital do estatístico responsável pela pesquisa eleitoral, irregular fusão de estratos quanto ao grau de instrução dos entrevistados e simulação tendenciosa de segundo turno, sem a presença do candidato à reeleição Bruno Covas“.
A divulgação da pesquisa foi autorizada com o seguinte esclarecimento exigido pela Justiça: “A presente pesquisa se encontra impugnada na Justiça Eleitoral em virtude da alegada ausência, em seus resultados, da consideração do nível econômico dos entrevistados, bem como pela divisão do grau de instrução destes, no plano amostral, ter sido em duas categorias (nível fundamental e médio: queda de 67%; nível superior: queda de 33%)”.