Covas volta a negar 2ª onda da Covid-19 e promete manter Cartão Merenda
Prefeito diz que é fake news que esteja esperando eleição acabar para novas ações: “Decisões não seguem calendário eleitoral”
atualizado
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São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (23/11) que estão criando fake news sobre a possibilidade de uma segunda onda de Covid-19 na capital paulista, reforçando que as decisões da sua gestão não são pautadas por calendário eleitoral.
“[As decisões] São pautadas pela ciência e pela vigilância sanitária. Desde o início, estamos pautados a fazer o que é recomendado pela área da saúde, e assim que vamos continuar a fazer”, afirmou o candidato à reeleição, que fez uma caminhada pelo comércio da Liberdade, em agenda de campanha.
Covas disse ainda que não há nenhum número que aponte para a necessidade alguma ação “mais ou menos drástica” a partir da próxima segunda-feira, um dia após a eleição municipal.
“Então, fica aqui o nosso compromisso de manter a defesa da vida como uma questão principal a ser enfrentada e dizer que refutamos qualquer notícia agora de que nós estamos esperando a eleição para tomar essa ou aquela medida”, afirmou o prefeito.
O tucano voltou a negar uma segunda onda da pandemia na cidade. “Não há nenhum indício de segundo pico da doença na cidade de São Paulo. Neste momento, muitos estão disseminando fake news que nós estamos esperando as eleições para tomar essa ou aquela atitude”, disse.
Segundo o prefeito, os dados da cidade mostram uma estabilidade nos números de casos e mortes pelo coronavírus.
“Há um aumento em relação ao número de internações, muito explicado pela população classe A, que se protegeu por muito tempo e que voltou a sair de casa. Também por um aumento do número de pessoas internadas que são de fora da cidade e pela redução dos leitos privados e públicos referenciados para a Covid-19”, completou.
Cartão Merenda
O prefeito anunciou que vai manter o Cartão Merenda, benefício concedido a alunos da rede pública municipal para a compra de alimentos durante a pandemia, para o próximo ano. Segundo ele, no ano que vem, serão retomados os conteúdos pedagógicos com período em ensino integral, com um turno nas escolas e um contraturno dentro de casa utilizando 465 mil tablets com acesso à internet.
“E, por conta desse contraturno dentro de casa, nós vamos manter para o ano que vem, para os cerca de 1 milhão de alunos que já receberam neste ano o cartão merenda. Nós já fizemos as contas. São R$ 400 milhões para a gente poder manter no ano que vem esse repasse de recursos para as mães poderem comprar alimentação também para esse período do contraturno dentro de casa”, afirmou.