Candidato a vereador é preso por porte ilegal de arma de fogo em MG
Operação “Voto Livre” investiga a compra de votos no município de Araguari
atualizado
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Deflagrada neste sábado (14/11) pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a Operação “Voto Livre” investiga a compra ilegal de votos de eleitores em Araguari (MG).
Ao todo, foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão em comitês eleitorais, residências de candidatos e pessoas que participaram das campanhas. Um candidato a vereador foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante a ação. As informações são do G1.
De acordo com o MPE, a negociação ocorria através de uma contratação simulada de pessoas para trabalharem como fiscais nas eleições municipais entre partidos políticos e candidatos.
O órgão também aponta que alguns candidatos estariam prometendo benefícios e ajuda em troca do voto de eleitores. A prática de compra de votos é considerada crime pela legislação eleitoral, com pena de até quatro anos de prisão.
Não foi informado quais partidos e quais candidatos são alvos desta operação. Ela contou com a participação de dois promotores de Justiça e 34 policiais militares.