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Boulos diz que aulas não seriam retomadas se fosse prefeito de São Paulo

Candidato prometeu incluir crianças em programa de imunização municipal e quer revisar contratos de convênios de creches

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Guilherme Boulos (PSOL) chega ao teatro oficina, na rua Jaceguai, região central de São Paulo, nesta manhã de quinta-feira, 15/10
1 de 1 Guilherme Boulos (PSOL) chega ao teatro oficina, na rua Jaceguai, região central de São Paulo, nesta manhã de quinta-feira, 15/10 - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

São Paulo – O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSol) prometeu um plano de imunização contra o coronavírus. Isso daria preferência a grupos de risco, trabalhadores essenciais e população de baixa renda.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o psolista também incluiu crianças no plano de imunização. “Não dá para falar em volta às aulas enquanto não houver segurança sanitária”, afirmou. Em evento do Dia dos Professores, Guilherme Boulos disse que sua equipe ainda estudava  soluções para pais que precisam trabalhar e não têm onde deixar os filhos.

O candidato foi o primeiro entrevistado de uma série de sabatinas do Jornal Eldorado na manhã desta segunda (19/10).

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Boulos, em campanha
Integrante do PSol, Boulos está na corrida pela Prefeitura
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Guilherme Boulos disputa a Prefeitura de São Paulo

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Boulos aproveitou o assunto da saúde e criticou a gestão de Bruno Covas (PSDB). Ele diz que o atual prefeito fez menos do que deveria. “A prefeitura não utilizou agentes comunitários de saúde para fazer testagem em massa e manteve hospital fechado em plena pandemia”, disse Guilherme Boulos, se referindo aos hospitais Sorocabana, Menino Jesus (zona leste), da Brasilândia, de Parelheiros.

Voltando ao tópico de educação, o candidato diz querer rever contratos de convênio entre prefeituras e creches. “Existem [redes de creches] que são esquema de político. O grupo do candidato à vice do Bruno Covas, o Ricardo Nunes, recebe R$ 1,4 milhão por ano só com aluguel de espaços para fazer CEI [Centro de Educação Infantil da Prefeitura]”, afirmou.

Para solucionar esses problemas, além da fiscalização dos convênios, o candidato pretende paulatinamente trazer a educação infantil de volta sob a responsabilidade da prefeitura, construindo novas creches e incorporando profissionais que hoje trabalham nas instituições conveniadas.

Para que isso ocorra, o candidato indicou que vai usar verba do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que, segundo o candidato, será de R$ 2 milhões em 2021.

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