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Temer sobre eleição de Bolsonaro: “Povo hoje exerceu o seu poder”

Presidente disse ainda, em pronunciamento à nação, que o militar reformado irá investir na pacificação e harmonia do país

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Presidente Michel Temer da posse ao ministro Marun – Brasília(DF), 15/12/2018
1 de 1 Presidente Michel Temer da posse ao ministro Marun – Brasília(DF), 15/12/2018 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Por volta das 20h deste domingo (28/10), o presidente Michel Temer (MDB) fez um pronunciamento à nação. Ele parabenizou o militar reformado Jair Bolsonaro (PSL), eleito para comandar o Brasil a partir de 1º de janeiro de 2019. “A primeira ideia que quero avançar é a de que o povo hoje exerceu o seu poder e isso se deu com toda tranquilidade e harmonia. O povo escolheu seu presidente com toda a soberania que sabe exercer”, afirmou Temer.

O atual comandante do Palácio do Planalto disse ainda ter feito uma ligação a Bolsonaro para parabenizá-lo e garantiu acreditar que o político do PSL irá investir na pacificação do país. “Eu acabei de cumprimentar o Jair Bolsonaro e pude perceber sua felicidade e como ele busca a harmonia do Brasil. A partir de amanhã, vamos começar a transição e oferecerei a ele e sua equipe a Granja do Torto”, completou Temer, referindo-se à residência de campo oficial da Presidência da República.

Como o Metrópoles mostrou nesse sábado (27), Temer irá lutar também para que o novo presidente da República dê continuidade à reforma da Previdência. “Se for modificar demais o que está pronto, não dá tempo [de votar ainda em 2018]. Mas se o presidente eleito quiser avançar na proposta que já está pronta, dará”, afirmou o Temer, no discurso deste domingo (28).

Ela [a reforma da Previdência] está pronta pra ser votada na Câmara e no Senado, mas só irá adiante se tiver o apoio do presidente eleito

Presidente Michel Temer (MDB)

A transição
Mais cedo, Temer já havia se posicionado sobre a eleição de Bolsonaro no Twitter.

Em seu discurso, Temer também comentou que todos os ministérios já levantaram os dados para que a transição entre os dois governos aconteça de forma tranquila. Desde o início de setembro, o comandante do Palácio do Planalto incumbiu os secretários-executivos dos 29 ministérios brasileiros de levantarem dados para que a Casa Civil, sob o comando de Eliseu Padilha, formalize uma espécie de cartilha a ser entregue ao vencedor das eleições. O Metrópoles apurou que o documento será impresso em gráfica e nele Temer faz “pedidos especiais” ao seu sucessor.

A cartilha terá, além dos números e balanços importantes de cada área do governo, aquilo que o presidente da República acredita ser seu legado. Assim, Temer pedirá ao novo morador do Planalto que mantenha, em especial, a lei do teto de gastos e a reforma trabalhista, aprovadas durante seu  mandato, além de votar a reforma da Previdência.

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