PT entra com ação contra Bolsonaro e empresários por propaganda ilegal
A ação foi recebida pela Justiça Eleitoral. O partido acusa abuso de poder econômico e uso indevido dos veículos e meios de comunicação
atualizado
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O PT protocolou na tarde desta quinta-feira (18/10) ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo investigação das empresas acusadas de envolvimento em um suposto esquema ilegal de propaganda, via WhatsApp, envolvendo a campanha de Jair Bolsonaro (PSL). No documento, o partido acusa o adversário de Fernando Haddad, de abuso de poder econômico e uso indevido dos veículos e meios de comunicação.
A ação foi recebida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e distribuída, automaticamente, para o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Jorge Mussi, por se tratar de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
A medida tem como base reportagem publicada pela Folha de São Paulo que aponta o financiamento por empresários apoiadores de Bolsonaro de pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o petista via WhatsApp.
No documento apresentado à Justiça Eleitoral, o partido pede medidas cautelares para obrigar o WhatsApp a apresentar, em um prazo de 24 horas, um plano de contingência capaz de suspender o “disparo em massa” de mensagens ofensivas contra Haddad.
O partido pede também que o TSE, ao final das apurações, declare a inelegibilidade de Bolsonaro pelos próximos oito anos.
A ação se estende às empresas Quick Mobile, Yakows, Croc, Smsmarket e Havan, suspeitas de envolvimento com o esquema de disparo de mensagens para favorecer Bolsonaro no segundo turno.
Confira a íntegra do documento:
Ação do PT contra Bolsonaro by Metropoles on Scribd