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PT admite coalizão em torno de Ciro para a eleição de 2022

Partido quer fortalecer frente ampla e única para evitar a possível vitória de Jair Bolsonaro na disputa presidencial contra Fernando Haddad

atualizado

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1 de 1 CIROGOMESPDT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Como estratégia para derrotar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da corrida presidencial deste ano, o PT admite a possibilidade de formar uma coalizão em torno da candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República em 2022. Por outro lado, a direção petista cobra um empenho maior do pedetista na campanha de Fernando Haddad na disputa pelo Planalto. Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), o partido já trabalha com a hipótese de apoiar Ciro nas próximas eleições gerais.

“Acredito que, nesse momento, tudo que for preciso ser feito para impedir o que está para acontecer [vitória de Bolsonaro] deve ser feito, inclusive isso [apoio a Ciro]”, declarou o petista ao Metrópoles. Guimarães é um dos principais articuladores da campanha do ex-prefeito de São Paulo ao Planalto.

A ideia será levada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça (16/10). O líder petista está preso desde abril após ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nesta segunda-feira (15), as direções nacionais de PT, PDT, PSB, PCdoB, PSol e Pros se reuniram para discutir a criação de uma frente ampla e única contra o candidato do PSL. O PT quer desfazer ruídos e unir forças para construir um discurso único e derrotar Bolsonaro. Até este momento, o PDT apenas declarou “apoio crítico” a Haddad, o que significa, entre outras coisas, que Ciro Gomes não estará no palanque do presidenciável.

Cobrança
Para os petistas, Ciro ficou omisso no início da disputa pelo segundo turno. Após encerrar o primeiro turno eleitoral em terceiro lugar na corrida presidencial, o ex-governador do Ceará viajou à Europa.

Horas depois de Fernando Haddad cobrar publicamente um maior engajamento do PDT no segundo turno, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, declarou que a sigla não vai se empenhar na campanha do petista e já começa a preparar a candidatura de Ciro Gomes para o Planalto em 2022, ideia já lançada pelo comando do PDT.

“Nós já declaramos que estamos contra o fascismo. É clara a nossa posição. Agora, nós não vamos fazer campanha, discutir plano de governo”, afirmou Lupi.

O presidente do PDT voltou a falar ainda que a sigla vai ser oposição ao governo eleito em 28 de outubro. “No dia 29 a gente já vai para a rua preparar a campanha do Ciro para 2022”, afirmou.

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