metropoles.com

Militantes pró-Haddad realizam “caminhada da virada” no DF

Cerca de 300 pessoas participam do ato, que conta com a primeira ministra das mulheres

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ingred Suhet
WhatsApp Image 2018-10-27 at 10.15.52
1 de 1 WhatsApp Image 2018-10-27 at 10.15.52 - Foto: Ingred Suhet

Cerca de 300 pessoas participaram de caminhada na manhã deste sábado (27/10) na Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, região administrativa de Brasília, em favor do candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República, Fernando Haddad.

A “caminhada da virada” foi criada por um grupo de mulheres moradoras da cidade, inclusive com participação de pessoas da área rural. Também conta com a presença de nomes importantes da sigla, como a primeira ministra das Mulheres do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Emília Fernandes; a ex-parlamentar Arlete Sampaio; a deputada Erika Kokay, entre outras.

Homens e militantes da causa LGBT também compareceram ao evento, que é embalado pelo grito de “menos armas e mais amor”. “Puxamos uma comissão e criamos um ato. Fizemos várias reuniões com as mulheres de Ceilândia. Elas aderiram”, disse Claudia Farinha, camponesa e agricultura familiar que foi candidata a vice ao governo de Brasília pelo PT, na chapa encabeçada por Julio Miragaya.

A professora Marli Boaventura se mostrou confiante na virada de Haddad sobre seu adversário na corrida ao Plantalto, Jair Bolsonaro (PSL), que vem liderando durante toda campanha as intenções de voto em todas as principais pesquisas divulgadas.

“Esta é a demonstração das mulheres brasileiras de que não querem a volta do retrocesso, que querem as mesmas condições dos homens, querem avanços. Por isso, estamos aqui hoje. Acredito plenamente na virada. Amanhã, Haddad vai ganhar”, pontuou Marli Boaventura, professora de filosofia aposentada da fundação educacional.

Para Emília Fernandes, agora é o momento de entender que não se trata apenas de uma disputa entre duas siglas, mas uma luta entre a democracia e o fascismo. “Soube desse ato, são as últimas horas que temos para conseguir votos contra a barbárie, contra o retrocesso, a favor dos direitos que nos restam. Às vezes, fico triste de ter que viver momentos de incerteza como este. Temos de sentir orgulho de participar de atos como este de hoje”, disse, destacando que acredita na virada. “Não dá pra ficar em casa”, acrescentou a ex-ministra.

Ingred Suhet/Metrópoles
Emília Fernandes, primeira ministra das Mulheres, participa da caminhada da virada, em Ceilândia

 

“Estou na rua desde que me conheço por gente e nunca parei na luta. Na luta sempre pela defesa da democracia, pedindo paz. Neste momento, entendemos que não se trata apenas de dois partidos, mas da democracia contra o fascismo. Estou na rua desde o primeiro dia, pelas mulheres, pela educação, pela geração de empregos. O Brasil não pode retroceder”, destacou a ex-ministra.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?