Metrópoles acompanha debate da CNI com os pré-candidatos à Presidência
A entidade apresentará aos presidenciáveis propostas do setor para as eleições deste ano e os questionará sobre medidas para a economia
atualizado
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) sabatina nesta quarta-feira (4/7) seis pré-candidatos à Presidência da República, em Brasília. Participam do evento: Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos).
Acompanhe aqui a transmissão ao vivo:
De acordo com a organização do Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência da República, cerca de 2 mil empresários acompanharão as falas dos políticos.
Durante o encontro, a entidade apresentará aos presidenciáveis propostas do setor para as eleições deste ano e os candidatos terão a oportunidade de debater as sugestões e falar de medidas que adotariam em seus governos para aumentar a produtividade das empresas e estimular o crescimento da economia.Na abertura das sabatinas, o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirmou que as propostas servirão de “bússola” para os presidenciáveis. “O setor produtivo está fazendo a sua parte e as propostas servem de bússola para o longo caminho ainda a ser percorrido. A agenda de reformas deve ser o carro-chefe desse novo tempo”, disse.
Nesta terça (3), o presidente Michel Temer (MDB) participou da cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria 2018 (Enai) realizado também pela CNI, e saiu em defesa do seu governo. Ele garantiu ainda que o período eleitoral não irá paralisar o governo, mas admitiu que não terá mais tempo suficiente para realizar as reformas tributária e previdenciária como desejava desde que assumiu o comando do país.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também participou do evento em que ressaltou a importância da Operação Lava Jato, no contexto político do país. “A Lava Jato expôs as bases apodrecidas do poder. As pessoas estão perdendo emprego, o governo não tem gestão, não tem eficiência. O quadro no qual vivemos é envolto de medo, de horror (pela corrupção) e falta de emprego. Isso precisa ser discutido agora no debate eleitoral”, afirmou.