Legalização de armas é “perigosíssima”, diz Meirelles
Pré-candidato do MDB diz que com a medida, o Estado estaria renunciando à sua obrigação básica de cuidar da segurança do país
atualizado
Compartilhar notícia
Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, se colocou radicalmente contrário à legalização do porte de armas para civis. Em entrevista ao Metrópoles, ele classificou a idia como “perigosíssima”. “É voltar a selvageria. Voltar à guerra civil”, disse o presidenciável.
Sobre a segurança do país, o político afirmou que a responsabilidade é do governo. “Quem vai selecionar quem é homem de bem? O Estado está renunciando ao seu dever básico de garantir a segurança da sociedade. Legalizar o porte de armas seria o Estado abdicar da obrigação básica”, criticou Meirelles.
O pré-candidato também se pronunciou sobre os altos índices de violência no Brasil. Ele acredita que a justificativa para o crescente percentual de criminalidade é a precariedade do sistema de segurança pública do país. “Falta de equipamento e de efetivo das polícias. Viaturas sucateadas. A polícia está a pé. Sem informação centralizada. Temos situação de caos”, pontuou.
Crise economica
Questionado sobre a falta de verbas públicas que ocasiona uma crise econômica no país, Meirelles afirmou que o Brasil tem potencial para crescer, caso seja eleito. “Não tem estagnação. Foi um colapso. Depois que eu fui para o governo, o Brasil começou a crescer. Está mostrando que pode crescer. Meu projeto garante que o país irá se desenvolver”, finalizou o pré-candidato.
