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Jair Bolsonaro diz que abrirá mão de R$ 3 milhões em campanha

O dinheiro viria do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, ao qual o parlamentar se opôs em votação na Câmara

atualizado

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Igo Estrela/Especial para o Metrópoles
Jair Bolsonaro Alexandre Frota
1 de 1 Jair Bolsonaro Alexandre Frota - Foto: Igo Estrela/Especial para o Metrópoles

O pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro (RJ), disse ao jornal o Estado de S.Paulo que abrirá mão de gastar os recursos públicos a que tem direito vindos do novo Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na reforma política no ano passado.

Ele afirmou que, como votou contra o chamado “fundão”, dispensará a parcela que receberia por meio do PSL para a campanha presidencial. Ele calcula a renúncia em cerca de R$ 3 milhões.

“Eu votei contra esse fundo extra, não seria justo pedir”, disse o deputado. Bolsonaro tenta convencer a bancada federal do partido a não gastar sua parcela “por coerência”. O PSL deve receber entre R$ 9 milhões e R$ 10 milhões, segundo estimativas de parlamentares do partido.

Segundo Bolsonaro, a maioria dos oito deputados em exercício é contra o fundo e sinalizou ser favorável à iniciativa. “Da minha parte, da campanha para presidente, está decidido”, afirmou o pré-candidato. “Conversei com uns seis ou sete (parlamentares) e eles são favoráveis a não usar.”

O PSL é autor de ação no Supremo Tribunal Federal para tentar suspender a lei que criou o fundo eleitoral, alegando sua inconstitucionalidade pela existência anterior do Fundo Partidário. Ainda não houve decisão.

Depois, o partido consultou a Justiça Eleitoral sobre como seriam divididos os recursos, se com base na bancada existente até agosto do ano passado, quando o PSL tinha dois parlamentares apenas, ou se após a janela de migração de março, quando passou a ter oito deputados.

Apesar disso, o presidente nacional em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, advogado de Bolsonaro, afirmou ao jornal que os parlamentares deliberaram por não usar os recursos em suas campanhas eleitorais.

Segundo ele, a decisão de renúncia está fechada. “O PSL foi contrário ao fundo eleitoral, mas ele foi aprovado, então foi feita essa consulta. O que está deliberado é que não vamos usar esse dinheiro. Os deputados atuais, que migraram para o partido, nenhum deles vai usar”, disse Bebianno.

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