Índice de abstenções no exterior é alto, diz TSE
Na Austrália, por exemplo, as ausências ocorrem porque os brasileiros precisam se deslocar de 5h a 6h para votar e acabam desistindo
atualizado
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A assessoria de Comunicação (Ascom) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) explicou que o índice de abstenções nas zonas eleitorais do exterior é alto. Na Austrália, por exemplo, as ausências nas votações ocorrem por se tratar de um país com grandes distâncias entre as cidades. Há eleitores que precisam se deslocar de 5h a 6h para votar e acabam desistindo.
Sobre mudanças nos locais de votação, segundo o TSE, ocorre se a embaixada ou seção consular mudar de endereço. Na Europa, por exemplo, tem eleitor que mora no interior da Bélgica e a seção dele fica na Holanda.
Ao todo, 500.727 eleitores brasileiros estão aptos a votar para presidente e vice-presidente no exterior. O crescimento do eleitorado brasileiro no exterior em 2918 foi de 41,38%. Em 2014, o total de eleitores no Brasil era de 354.184. Boston, nos Estados Unidos é a cidade com mais brasileiros aptos a votar: 35.044 eleitores. Bamako, no Mali, a com menos: um único eleitor.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), até ás 16h, das 318 sessões de votação no exterior 42,74% já foram apuradas. Elas estão sendo transmitidas ainda, por isso, não foram concluídas. Vancuver (Canadá) será a última cidade no exterior a encerrar as votações.