Haddad nega que vá excluir taxação de grandes fortunas de sua campanha
Proposta faz parte da reforma que o candidato quer implementar na cobrança de impostos no país
atualizado
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O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (16/10) que não vai retirar do seu programa de governo a previsão de aumentar impostos para os mais ricos, caso seja eleito.
Essa proposta faz parte da reforma que o candidato quer implementar na cobrança de impostos, inclusive com a isenção de pagamento de Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos.
“Não vamos abrir mão disso. Não sei onde alguém apurou isso, mas eu to dizendo que isso não vai acontecer. Não é verdade. Vamos manter a taxação das grandes fortunas no nosso plano de governo”, disse o petista, que tenta aliar partidos de centro para sua candidatura.
Haddad ainda disse que, ao contrário da posição de seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), ele não pretende manter nenhum representante da política econômica de Temer no governo, caso seja eleito. “Nós não vamos manter ninguém do alto escalão da equipe econômica do Temer”, destacou.
O petista enfatizou ainda o fato de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibir seu adversário de divulgar notícias segundo as quais ele mandou distribuir material impróprio para crianças quando era ministro da Educação de governo petistas.
“Ficamos felizes que o Tribunal Superior Eleitoral tirou do ar o vídeo em que Bolsonaro me acusa de distribuir material impróprio para crianças de seis anos. É uma luta de anos que foi vencida ontem e eu espero que a imprensa registre isso porque circulou em igrejas, circulou com o pessoal que tem respeito a valores essa inverdade”, disse. “O próprio Bolsonaro foi obrigado a retirar o vídeo em que ele me acusava disso. Eu espero ter passado em pratos limpos esse absurdo que ele durante anos me acusou”, destacou.