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Força Sindical e CTB pedem que Ciro declare apoio a Haddad

Segundo as centrais sindicais, gesto do pedetista poderá ser somado “ao enfrentamento” contra ameças aos direitos trabalhistas

atualizado

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Ciro Gomes fala e gesticula sob fundo preto, sentado. Ele usa terno e gravata na paleta cinza - Metrópoles
1 de 1 Ciro Gomes fala e gesticula sob fundo preto, sentado. Ele usa terno e gravata na paleta cinza - Metrópoles - Foto: PT/Divulgação

A Força Sindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgaram nota conjunta nesta sexta-feira (26/10) pedindo que Ciro Gomes (PDT), candidato derrotado ao Palácio do Planalto, declare apoio ao presidenciável do PT, Fernando Haddad no segundo turno das eleições presidenciais. “Conclamamos nosso companheiro Ciro Gomes, com sua imensa capacidade de liderança e mobilização, a ajudar a consolidar a grande virada para a vitória de Fernando Haddad neste domingo”, afirma o comunicado.

Segundo as centrais sindicais, o gesto do pedetista poderá ser somado “ao enfrentamento e à superação da dramática crise que hoje vivenciamos, com a constante ameaça aos direitos trabalhistas e onde o desemprego e o subemprego de cerca de 25 milhões de brasileiros é o principal drama de nossa sociedade.”

“Ciro é um grande defensor da retomada e da ampliação dos direitos dos trabalhadores, injustamente revogados pela reforma trabalhista de Michel Temer. Por isto, e por entendermos o valor da democracia e da defesa dos legítimos direitos dos trabalhadores, que nossa sociedade duramente conquistou, chamamos Ciro para estar ao nosso lado novamente e esperamos que ele possa se incorporar desde já na construção de um governo de ampla coalização”, destacam as duas entidades. O documento é assinado por Miguel Torres, presidente da Força Sindical e Adilson Araújo, presidente da CTB.

Fernando Haddad afirmou nessa quinta-feira (25/10) no Recife, que, “com Ciro (Gomes), a virada será mais fácil”. Em mais um aceno ao pedetista, o ex-prefeito de São Paulo disse que é hora de esquecer as arestas. A expectativa é de que o presidenciável derrotado na primeira etapa da corrida ao Executivo nacional chegue ao Brasil nesta sexta-feira (26) – no entanto, o político do PDT não fez qualquer aceno a Haddad no segundo turno, frustrando as expectativas do Partido dos Trabalhadores.

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