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Fala sobre fechar STF não é motivo para alarde, diz filho de Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro diz que reação é “forçação de barra”

atualizado

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
eduardo bolsonaro
1 de 1 eduardo bolsonaro - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Em mensagem postada nas redes sociais na tarde deste domingo (21/10), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que o vídeo em que cogita o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) “não é motivo para alarde”. “Se fui infeliz e atingi alguém, tranquilamente peço desculpas e digo que não era a minha intenção”, afirmou. As informações estão no jornal Folha de S.Paulo.

“Acredito que o vídeo não é motivo para alarde, até porque eu mesmo o publiquei em minhas redes sociais há quase quatro meses. Trata-se de mais uma forçação de barra para atingir Jair Bolsonaro, assim como é essa balela de WhatsApp fake news ser o fator que está conduzindo Jair Bolsonaro possivelmente para a Presidência”, continuou. Eduardo afirmou que o vídeo só veio à tona agora por conta da proximidade com as eleições.

Nas imagens, que circulam nas redes sociais, o deputado responde a um enfermeiro sobre o que poderia ocorrer caso a candidatura de Jair Bolsonaro fosse contestada pelo STF. “Se quiser fechar o STF, você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo”, afirmou.

O vídeo foi gravado no dia 9 de julho, em um cursinho de Cascavel, no Paraná. Eduardo Bolsonaro dava uma palestra para concurseiros que desejam ingressar na Polícia Federal.

Neste domingo, o filho do presidenciável afirmou que respondia a uma hipótese esdrúxula, onde Jair Bolsonaro teria sua candidatura impugnada pelo STF sem qualquer fundamento. “De fato, se algo desse tipo ocorresse, o que eu acho que jamais aconteceria, demonstraria uma situação fora da normalidade democrática. Na sequência, citei uma brincadeira que ouvi de alguém na rua”, garantiu.

“Prova disso é que, quando José Dirceu falou que o PT não vai ganhar a eleição, mas vai tomar o poder, ou a de Ciro Gomes, que receberia a bala a equipe de Sérgio Moro, ou quando Gleisi Hoffmann pediu ajuda ao mundo árabe para soltar Lula, ou ainda a de Lula, que disse que temos um STF acovardo e tantos outros exemplos, ninguém se impressionou tanto”, argumentou.

Instabilidade
“Tenho a consciência tranquila e o momento é de acalmar os ânimos, que muitas das vezes é inflado propositalmente para se criar uma atmosfera de instabilidade. Se alguém defender que o STF precisa ser fechado, de fato essa pessoa precisa de um psiquiatra”, disse Eduardo, numa referência ao pai, que reagiu sobre o fato dizendo que quem fala em fechar o STF precisa ir a um psiquiatra.

“Eu jamais falei isso. Estamos à beira de uma eleição que após ser feita, sacramentará um governo legítimo, eleito pela maioria dos eleitores, que terá tudo para unir todos os brasileiros e seguir a Constituição, atitude que não é defendida pelo PT”, concluiu Eduardo.

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