Em nota, PT diz que ameaça a jornalistas é fascismo de Bolsonaro
O partido afirma que o adversário criou uma indústria de mentiras e agride, até a morte, quem pensa diferente
atualizado
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O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou, neste domingo (21/10), uma nota de repúdio ao que chamou de prenúncio do fascismo do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, se referindo às “ameaças que jornalistas vêm sofrendo”. A referência seria à jornalista Patrícia Campos Mello, autora da reportagem sobre uma campanha contra o PT, à base de fake news, que teria sindo bancada por empresários ligados ao peesselista. Patrícia vem sofrendo uma série de ataques por parte de apoiadores de Bolsonaro.
Segundo a nota, publicada no endereço eletrônico do partido e assinada pela presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, “mesmo divergindo das posições políticas e da linha editorial das grandes empresas de comunicação, o PT sempre respeitou o exercício da profissão e o direito de expressão dos jornalistas”.
“O que se vê neste momento é a incitação ao ódio e à violência. É o prenúncio de algo ainda mais grave do que a censura, contra a qual nascemos lutando”, ressalta o texto. “É a agressão física e a intimidação moral dos jornalistas, para que não possam exercer livremente a missão de informar e opinar”.
Confira a íntegra da nota:
“O Partido dos Trabalhadores repudia as ameaças e ofensas contra jornalistas que vêm sendo feitas por dirigentes e apoiadores da candidatura do deputado fascista Jair Bolsonaro. O PT está solidário a cada jornalista ofendido ou ameaçado, independentemente de seu veículo de comunicação.
Mesmo divergindo das posições políticas e da linha editorial das grandes empresas de comunicação, o PT sempre respeitou o exercício da profissão e o direito de expressão dos jornalistas.
Os jornais e os jornalistas sabem disso. Quando divergimos da opinião, vamos ao debate com argumentos. Quando contestamos a informação, o fazemos por meio do direito de resposta.
O que se vê neste momento é a incitação ao ódio e à violência. É o prenúncio de algo ainda mais grave do que a censura, contra a qual nascemos lutando. É a agressão física e a intimidação moral dos jornalistas, para que não possam exercer livremente a missão de informar e opinar.
A candidatura de Fernando Haddad tem compromisso com a verdade, democracia e a liberdade. A candidatura fascista representa o oposto: criou uma indústria de mentiras, agride, até a morte, quem pensa diferente e ameaça a liberdade de imprensa. Esse comportamento bárbaro expõe, desde já, o que seria um governo fascista, que por isso mesmo será derrotado pelo voto do povo e pela união dos democratas.
Gleisi Hoffmann”.