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“Diretores ficaram soltos e promoveram corrupção”, diz Haddad sobre PT

O presidenciável havia falado sobre o assunto em entrevista ao Metrópoles na última quinta quinta-feira (11/10)

atualizado

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1 de 1 haddadcnbb - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Fernando Haddad voltou a reconhecer que houve erro do governo petista em não colocar nas estatais o mesmo controle interno presente nos ministérios.

O candidato do PT à Presidência havia falado sobre o assunto em entrevista ao Metrópoles na última quinta-feira (11/10). Neste sábado (13), em visita a Raposo Tavares, na região metropolitana de São Paulo, ele falou sobre sua intenção em implementar nas empresas um controle mais rigoroso.

Faltou controle interno nas estatais, isso é claro. Os diretores ficaram soltos para promover a corrupção e se enriquecer pessoalmente. Se algum dirigente (do partido) cometeu erro e lhe foi garantido o amplo direito de defesa, tem que ir pra cadeia

Fernando Haddad

Ainda segundo o postulante ao Planalto, não houve casos de corrupção durante os seis anos em que foi ministro. “Tínhamos controladoria forte. Éramos um dos maiores orçamentos da República. Este mesmo tipo de controle à corrupção nós vamos ter nas estatais”, afirmou o candidato.

Sobre casos de corrupção partidária, Haddad disse que não é juiz. “Enquanto houver recurso, a pessoa não pode ser considerada culpada”, disse.

Ministros
Haddad se esquivou de dar nomes da equipe ministerial caso seja eleito. “Já falei o perfil que eu quero para a Fazenda e não é o perfil do Paulo Guedes. Banqueiros não estão preocupados com geração de emprego”, declarou.

Ainda segundo o petista, ele quer para ministro da Fazenda alguém que seja “comprometido com o setor produtivo e com a capacidade de gerar emprego”.

Programa
Neste sábado (13), em seu programa de TV, a campanha esclareceu notícias falsas que acusam Haddad de ter distribuído material impróprio para crianças nas escolas durante sua gestão no Ministério da Educação.

A candidata a vice Manuela D’Ávila aparece pedindo que as pessoas denunciem o recebimento de conteúdos suspeitos e aponta o adversário como principal responsável por esta divulgação.

“Eles espalham mentira para esconder a verdade: ele votou contra as empregadas domésticas, o fundo de combate à pobreza e as leis trabalhistas”, diz a gaúcha. “Ele é uma versão piorada do governo Temer”.

Após apresentar opiniões de Bolsonaro, Haddad se coloca como oposto dele. “Queremos um Brasil no qual o jovem tenha um livro na mão e uma carteira de trabalho na outra”. O candidato ainda tenta amenizar a resistência ao PT que tem se destacado como um entrave para seu crescimento nas intenções de voto. “Essa campanha não é de um partido, é de todos que querem mudar para melhor o destino do nosso país”, argumentou.

 

 

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