DEM, PPS e Solidariedade adotam neutralidade sobre Bolsonaro e Haddad
Filiados poderão escolher seus candidatos no segundo turno. SD tende a liberar bancada, afirmou Paulinho da Força
atualizado
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A preocupação dos partidos com a decisão de apoiar ou não determinado candidato no segundo turno das eleições presidenciais fez com que três partidos optassem, nesta quarta-feira (10/10), pela neutralidade. São eles: Democratas (DEM), Partido Popular Socialista (PPS) e Solidariedade (SD). Segundo as legendas, os filiados estão livres para escolher entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Em nota, para confirmar uma posição de neutralidade na disputa presidencial em segundo turno, o DEM afirmou, atacando o PT, que está “em sintonia com o sentimento nacional de mudança” e assume o compromisso de contribuir com a construção de um novo Brasil. “É o momento de substituir a prática do “toma lá dá cá” da velha política pelos verdadeiros interesses públicos”, diz o texto.
O PPS decidiu que a sigla não vai apoiar nenhuma das candidaturas que disputarão o segundo turno da eleição presidencial. Para o partido, as candidaturas de Bolsonaro e Haddad “trazem a marca de uma conflagração que alimenta radicalismos políticos sob a insígnia do ‘nós contra eles’, que ameaçam o próprio processo democrático”, diz o documento.
O Solidariedade oficializou nesta quarta-feira (10) que o vai se manter neutro na disputa pelo segundo turno das eleições nacionais. Segundo Paulinho da Força, que apoiou a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, a executiva sigla vai fazer uma “defesa intransigente da democracia e da Constituição” nesse segundo turno. “Achamos que o Brasil está dividido e que isso não é bom para o País. Então optamos pela independência e por liberar os dirigentes a apoiar quem quiserem.”
Apesar da neutralidade, a maioria do partido deve apoiar Fernando Haddad (PT) nos Estados. Mais cedo, a Força Sindical, principal base do Solidariedade, acompanhou outras seis centrais e declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT). Segundo elas, Bolsonaro tem um programa contra os trabalhadores.