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Ciro Gomes acerta propostas para atrair apoio do “Centrão”

Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT tenta viabilizar alianças com DEM, PP,Solidariedade e PRB

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Em ambiente externo, Ciro Gomes faz um sinal com a mão de "telefone", cercado por jornalistas e populares, perto de um carro. Ele usa terno e sorri - Metrópoles
1 de 1 Em ambiente externo, Ciro Gomes faz um sinal com a mão de "telefone", cercado por jornalistas e populares, perto de um carro. Ele usa terno e sorri - Metrópoles - Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

O pré-candidato ao Palácio do Planalto Ciro Gomes (PDT) acertou com líderes dos partidos do chamado Centrão – DEM, PP, Solidariedade e PRB – que tentará ajustar no prazo mais curto possível propostas comuns, principalmente na área econômica, para viabilizar o apoio das legendas a sua candidatura. Em reunião realizada neste sábado (14/7), na casa do empresário Benjamin Steinbruch, em São Paulo, as siglas também se comprometeram a definir suas propostas prioritárias.

No encontro, não houve definição de aliança, no entanto, de acordo com um dos participantes, as conversas “afunilaram mais” em torno do nome de Ciro Gomes. O grupo, visto como fiel da balança na disputa ao Palácio do Planalto, busca fechar apoio a um dos candidatos antes das convenções, que começam em 20 de julho. O presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, também negocia com partidos do bloco.

Após cerca de três horas de diálogo, as legendas decidiram voltar a se reunir durante a semana. Um dos encontros deve ser com representantes do PR, que já integrou o grupo, mas, no momento negocia com o pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

O Centrão, que agora também é chamado de “Blocão”, compõe a terceira bancada da Câmara, com 49 deputados, de quatro partidos, todos da base do presidente Michel Temer (MDB). O PP é o maior partido do bloco e controla os ministérios da Saúde, Cidades e Agricultura – com orçamentos que, juntos, somam R$ 153,5 bilhões –, além de ter o comando da Caixa Econômica Federal.

Temer já avisou aos aliados que não admite apoio deles a Ciro Gomes. Recentemente, o pré-candidato à presidência chamou o emedebista de “quadrilheiro” e “ladrão”. As ameaças, externadas pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, no entanto, não tiveram efeito.

Na reunião, os líderes partidários foram unânimes em dizer que, se o governo se estressar, podem levar os ministérios e os cargos. Outro participante do encontro afirmou que eles não estão preocupados com a ameaça do governo.

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