Cientistas políticos esperam aumento de abstenções no 2º turno
O contingente deve subir com a falta de engajamento dos eleitores que preferiram não escolher entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad
atualizado
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O alto grau de polarização da eleição para presidente da República pode aumentar o número de abstenções, votos nulos e brancos. O contingente deve subir com a falta de engajamento dos eleitores que preferiram não escolher entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
No primeiro turno, 20,33% dos eleitores não compareceram às seções eleitorais; 6,14% preferiram anular o voto e 2,65% votaram em branco.
“Nesta eleição, muito polarizada, há duas vítimas: a verdade e o eleitor moderado”, comenta o cientista político Creomar de Souza, professor da Universidade Católica de Brasília. Para ele, “posições extremadas desagradam muitos eleitores”.
“Essa parcela expressiva do eleitorado ficará insatisfeita com qualquer um dos eleitos”, complementa Thiago Vidal, gerente do Núcleo de Análise Política da Prospectiva Macropolitica, de Brasília.
Vidal e Souza participam neste momento de programa especial da TV Brasil que acompanha a apuração de votos em todo o país.
Além do segundo turno presidencial, 13 estados e o Distrito Federal escolhem seus novos governadores.
