metropoles.com

Chegou a hora de Haddad ser “o Haddad”, diz Jaques Wagner

Coordenador da campanha do presidenciável petista, o baiano pretende agregar apoios do PDT e até do PSDB

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
José Cruz/ Agência Brasil
Jaques Wagner em audiência pública na Câmara dos Deputados
1 de 1 Jaques Wagner em audiência pública na Câmara dos Deputados - Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Antes cogitado como um possível candidato do PT à Presidência da República, o senador eleito pela Bahia Jaques Wagner cobrou, nesta segunda-feira (8/10), que Fernando Haddad assuma mais a própria personalidade. Segundo ele, o presidenciável petista deve, no segundo turno da eleição, se desprender da estratégia que o levou à próxima etapa da corrida eleitoral, quando a prioridade foi buscar a transferência dos votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.

“O Haddad chega ao segundo turno como a substituição do Lula. Agora, o Haddad do segundo turno é o Haddad”, disse Wagner, após uma reunião em São Paulo que o confirmou na coordenação da campanha do ex-prefeito da capital paulista ao Planalto.

Wagner destacou ser impossível “descolar” do ex-presidente, mas que “ninguém vive só do que foi”. “Agora, é hora de o Haddad dizer: o meu programa de governo”, afirmou.

Integrantes da campanha de Haddad e dirigentes de partidos aliados, como o PCdoB, defendem que o candidato do PT se coloque como o centro de sua campanha ao segundo turno, descolando da imagem de substituto de Lula que conduziu a estratégia da legenda na primeira etapa da eleição.

Defensor de uma aliança com Ciro Gomes (PDT) já no primeiro turno, Jaques Wagner conversou nesta segunda-feira (8) com o senador eleito pelo Ceará Cid Gomes, irmão de Ciro e um dos coordenadores da campanha do pedetista no primeiro turno.

O PT quer contar com o apoio de Ciro no segundo turno. “O próprio jeito dele, às vezes contundente, é importante, porque quando você está em um momento excepcional como esse tem que ter também uma forma diferenciada de entrar”, disse o senador eleito.

Apoio do PSDB
Agora na coordenação da campanha presidencial petista, Jaques Wagner reforçou ser possível buscar apoios do PSDB e de antigos adversários que queiram derrotar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, atraindo quem votou em adversários, se absteve e até votou no presidenciável do PSL.

Provocado para avaliar se o PT estaria em um patamar melhor de votos caso o candidato à Presidência fosse ele, Jaques Wagner procurou exaltar Haddad por considerar o ex-prefeito uma figura “nova” no partido e na política. “Não era para ser eu, o perfil não é meu”, disse. Ele também afirmou ter uma “alegria íntima e arretada” pela escolha do candidato petista para esta corrida presidencial.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?