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“Carona” no sobrenome Bolsonaro elegeu um entre sete candidatos

Helio “Bolsonaro” Barbosa foi o postulante a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro. Outros seis “parentes” não venceram nas urnas

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Reprodução/Redes Sociais
helio bolsonaro e jair bolsonaro
1 de 1 helio bolsonaro e jair bolsonaro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Jair Bolsonaro (PSL) provocou uma enxurrada de votos à sua própria candidatura e conseguiu eleger dezenas de aliados em todo o país. No entanto, parte dos apoiadores do fenômeno das urnas não conseguiu a mesma aprovação. De sete postulantes que não são familiares do militar da reserva e adotaram o sobrenome Bolsonaro nas contas eleitorais, apenas um se elegeu: Helio Barbosa Fernandes Lopes, o Helio Bolsonaro, terminou como mais votado a deputado federal no Rio de Janeiro, com 345.234 mil sufrágios.

Helio ganhou menções e apoio do presidenciável nas redes sociais como o “federal do Bolsonaro”. Essa divulgação, que se repetiu nas últimas semanas, inclusive com fotos ao lado do candidato à Presidência, surtiu efeito nas urnas. A campanha de Helio foi agraciada com a doação de R$ 45 mil do próprio Jair Bolsonaro.

Porém, outros novos “parentes” – como DeilsonGildoEmersonKellyCristina e Valeria – foram reprovados nas urnas.

No pleito de domingo (7/10), Helio Barbosa superou outras tentativas de ser eleito. Entre 2004 e 2016, ele participou de três eleições, mas não venceu: em 2004, como vereador em Queimados (RJ); em 2014, como federal pelo PTN; e, em 2016, a vereador em Nova Iguaçu (RJ).

Já os filhos de Jair Bolsonaro Eduardo e Flávio elegeram-se com apoios expressivos. O primeiro como deputado federal mais votado da história, o segundo como senador pelo Rio de Janeiro.

Concorrendo a deputado federal por Roraima, Deilson Bolsonaro teve 1.623 votos. O estado, que tem direito a oito vagas, elegeu outro parlamentar do PSL, Nicoletti, para a Câmara Federal. No Pará, Gildo Bolsonaro obteve 6.331 votos, quantidade insuficiente para ocupar uma das 41 cadeiras estaduais.

Filiada ao PRP no Distrito Federal, Kelly Bolsonaro foi apoiada por 5.412 eleitores, mas não conseguiu entrar para a Câmara Legislativa. No Rio de Janeiro, Cristina Valle (Podemos), ex-esposa do presidenciável do PSL, conseguiu 4.555 sufrágios, pouco para quem sonhava em se tornar deputada federal. Emerson, o Bolsomaritano, tentou ser deputado estadual pela Bahia, mas a candidatura foi reprovada.

Nas redes sociais, os postulantes ostentaram fotos com Jair Bolsonaro a fim de referendar e sustentar os nomes ao pleito. Os compartilhamentos de vídeos, fotografias e discursos do presidenciável também foram constantes entre os novos “membros do clã”.

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